Este início de ano lectivo tem sido marcado por uma grande intensidade de trabalho, fruto de compromissos que assumi com gosto e algum amor à camisola.
(Este blogue tem ficado um pouco para trás, com grande pena minha, mas tenho dado prioridade às urgências das coisas urgentes)
Felizmente tenho conseguido pequenos momentos de relax:
- Uma aula que corre excepcionalmente bem e em que consigo tirar algo dos alunos
- As aulas de natação à hora de jantar que me têm descomprimido
e, principalmente, a hora e meia de condição, bi-semanal, em que, às 9h ou 10h da noite, com a sensação de dever cumprido, ponho a música a tocar numa estrada quase deserta...
Ontem fiquei extasiado com esta! que ouvi para lá e para cá... Não consigo deixar de me lembrar da beleza do tejo já na lezíria ao entardecer... 
O Meu Olhar Azul como o Céu
O meu olhar azul como o céu
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta ...
Se eu interrogasse e me espantasse
Não nasciam flores novas nos prados
Nem mudaria qualquer cousa no sol de modo a ele ficar mais belo...
(Mesmo se nascessem flores novas no prado
E se o sol mudasse para mais belo,
Eu sentiria menos flores no prado
E achava mais feio o sol ...
Porque tudo é como é e assim é que é,
E eu aceito, e nem agradeço,
Para não parecer que penso nisso...)
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXIII"
Heterónimo de Fernando Pessoa
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