Mais outro livro que se lê num só fôlego tal a forma como nos embrenhamos nela (até ia ficando fechado no metro, na última estação, por não ter dado por ela por estar a ler).
Primo Levi é um dos meus autores de referência e é um sobrevivente de Auschwitz...
(Creio que já aqui falei dele)
O dever de memória é a transcrição de uma longa conversa entre Primo Levi e dois universitários italianos, Anna Bravo e Federico Cereja, que iniciaram em 1982 uma recolha de testemunhos de 220 sobreviventes dos campos de extermínio. Ao longo da discussão, com Primo Levi, surgem neste livro dois temas recorrentes: factos relacionados com o quotidiano no campo de extermínio e a transmissão da memória e o papel do testemunho.
Confesso que me comovi com a descrição que Primo Levi faz das suas idas às escolas que se foram tornando cada vez mais penosas... A incompreensão e a incapacidade das novas gerações compreenderem surpreendem...
Vale a pena ler pelo "dever de memória"
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Obrigada pela sugestão. Conheço o autor, mas não este livro.
ResponderEliminarL.B.
Olá Lídia:
ResponderEliminarA edição é recente daí o facto de não ser muito conhecida.
Impressiona sempre o seu relato, sobretudo a questão da incompreensão pelas novas gerações.
Dá mesmo que pensar
João Proença
Nada que se compare a "SE ISTO É UM HOMEM" mas lê-se bem!
ResponderEliminarOlá SEVE:
ResponderEliminarEu fico sempre de boca aberta depois de ler qualquer livro de Levi. Mesmo até "O sistema periódico"
Cumprimentos
João Paulo Proença
Olá João Paulo
ResponderEliminarJá leu "O COMPRADOR DE ANIVERSÁRIOS" de Adolfo Garcia Ortega? então não perca.
Um abraço