sexta-feira, 21 de julho de 2006
61 - para si próprio contando histórias sem fim
Vagabundo das Estrelas
Deambulava pela cidade
Atrás dos passos
Tinha um sentido da liberdade
Remotos espaços.
Livre seguia no seu jardim
Para si contando
Histórias sem fim
Fazia do lugar um respirar
Algures dormia
Algures comia
A melodia
Que assobiava para as calandras
Perfumes raros
Que exalavam as noites brandas
Olhava os pássaros
Sorriu assim
E entendia o seu latim
Bebia lento e contemplava
O traço branco
A boca molhava
Muitos passos mede o mundo
Assim me diz quem o sabe
Será grande mas cabe
Nos passos dum vagabundo
Vagabundo das estrelas
Já ninguém se importa ao vê-las
Na esfera a cintilar.
João Afonso
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