SONETO
Pára-me de repente o Pensamento ...
- Como que de repente refreado
Na Douda Correria em que levado ...
- Anda em busca da paz, do esquecimento...
Pára Surpreso... Escrutador... Atento
Como pára... um Cavalo Alucinado
Ante um Abismo... ante seus pés rasgado...
Pára... e Fica... e Demora-se um Momento...
Vem trazido na Douda Correria
Pára à beira do Abismo e se demora
E Mergulha na Noite, Escura e Fria
Um olhar d'Aço que na Noute explora...
- Mas a Espora da dor seu flanco estria...
- E Ele Galga... e Prossegue... sob a Espora!
Pára-me de repente o Pensamento ...
- Como que de repente refreado
Na Douda Correria em que levado ...
- Anda em busca da paz, do esquecimento...
Pára Surpreso... Escrutador... Atento
Como pára... um Cavalo Alucinado
Ante um Abismo... ante seus pés rasgado...
Pára... e Fica... e Demora-se um Momento...
Vem trazido na Douda Correria
Pára à beira do Abismo e se demora
E Mergulha na Noite, Escura e Fria
Um olhar d'Aço que na Noute explora...
- Mas a Espora da dor seu flanco estria...
- E Ele Galga... e Prossegue... sob a Espora!
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- Ângelo de Lima
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- "Poesias Completas, Assírio e Alvim, 1991, p. 55
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