Naquele dia
Havia dentro das palavras
multidões a correr em cada imagem
praças cheias de versos e versos cheios de
gente. Havia uma rua pela página acima
e folhas e folhas pela rua. Havia o teu rosto
na cidade. Ou talvez a cidade no teu rosto.
Havia naquele dia o que
se via e não se via. E só se ouvia
o que não se
ouvia.
Era uma surda obsessiva
litania. Ou talvez
poesia.
Manuel Alegre
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1905 - (da consciência de existir) O uso do telemóvel e a perda da experiência ao vivo
Há u m gesto que se tornou quase inevitável em qualquer espetáculo ao vivo: o erguer do telemóvel. No caso de um concerto em sala de espet...
-
Sempre que acabo as aulas e chego a Julho (embora ainda me faltem uns dias cheios de trabalho antes de entrar de férias), dá-me uma vontade ...
-
Do que um homem é capaz? As coisas que ele faz Pra chegar aonde quer É capaz de dar a vida Pra levar de vencida Uma razão de viver A vida é ...
-
Nas minhas deambulações pela Internet dei com o post abaixo e não deixei de sorrir. Afinal aquilo que eu digo a propósito da promoção da l...
Sem comentários:
Enviar um comentário