Disponibilizei uma tarde para sair um pouco em família. O destino foi Comporta e Tróia, sendo que o dia nos soube bem.
Gostei da calma bucólica da Comporta e da Carrasqueira. Ao ver os arrozais e as casas da herdade e dos trabalhadores lembrei-me da leitura de "Levantado do chão" e pensei nos direitos que tanto custaram a adquirir e que se vão perdendo a pouco e pouco...
Mais tarde, esta sensação agravou-se mais e mais com a chegada a Tróia. O que era uma terra de todos está mais e mais de alguns...
Os ferry mudaram de porto de atracação e o antigo local passou a marina...
E a praia que era de todos e de tão fácil acesso passou a ser de alguns poucos pois, então não é que o Ferry para além de ser caro (e muito), fica agora a alguns kilometros de Tróia e só pagando novo bilhete de autocarro se consegue lá chegar sem carro.
Que sentido é que isto faz? quanto terá pago a SONAE para poder transformar Tróia naquilo que é hoje? muito? pouco? se muito onde foi aplicado esse dinheiro? se pouco, porque razão?
Depois os sinais evidentes da crise: imenso apartamentos à venda... imensos mesmo! não sei onde é que este governo nos quer levar, mas nada disto me parece prometedor (21 Euros para cruzar o rio de Ferry é muito, mesmo!) Tróia para alguns?
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