Não, não é o "para não dizer que não falei de flores", também não é a época natalícia, nem um elogio do pobrezinho coitadinho e de ser preciso fazer qualquer coisa... ("o sempre que o casaco do pobre se rompe" do Zé Mário Branco é suficiente para desfazer qualquer ingenuidade!)
O tom é mais profundo e prende-se com uma mundividência. Esta semana foi repleta de momentos intensos e de verdadeira comunhão e sentimento de fraternidade (compreendendo desde já que esta palavra está carregada de múltiplas leituras e que corro um risco ao usa-la) entre colegas de vários ambientes de trabalho onde me movo...
Na escola, após uma ausência de uns dias o acolhimento foi caloroso. Como estás? que fazes? contrastando com um ambiente de chumbo que se sente na sala de professores. Uma mãe conversa comigo e elogia o meu trabalho de uma forma que me deixou sem jeito (e logo eu que acho que só faço a minha obrigação) e que acredita que marcarei a filha para o futuro.
Nos outros trabalhos também um ambiente de profunda empatia: O final de uma formação intensa na qual se sentiu estabelecer uma relação pessoal, um almoço no dia seguinte em que me senti muito bem acolhido...
Mais adiante um almoço e um jantar profundamente calorosos com gente que quero muito e muito me ampara para o bem e para o mal
Que diabo! depois de experimentar o excelente não me contento com a mediocridade nas relações entre as pessoas. Esta coisa de estar sempre na defensiva... de sacanear,de passar por cima para...
É possível viver de outro modo!
Sim sou crente, mas não sou daqueles que vivem esta vida no sentido do coitadinho ou do batam-me ou de servir de capacho para depois ter uma recompensa lá num assento etéreo ou lá o que é!
Quero já o Céu ou o que quer que seja já aqui e agora. É possível! Basta querer
(bom já vi que devo ser pouco crente pois cada vez tenho menos paciência para perdoar a quem me sacaneia vezes sem fim)
(obrigado Maria pelo link)
Padre Pueblo PATXI ANDION
Padre Pueblo que estás en la Tierra,
elevados sean tus hombres.
Traigamos tu reino,
y se haga tu voluntad
así en la tierra como en la mar.
El pan de todos de cada día
ganémosle hoy,
y perdónanos el haber nacido.
No permitas que perdonemos nunca a nuestros deudores,
y haznos caer en la tentación de la libertad.
Y líbranos del mal de la soledad.
Amén.
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Não percebi bem o primeiro parágrafo, mas deve ser o cansaço.
ResponderEliminarObrigada por teres publicado a letra do Patxi.
Um beijo, João.
Maria:
ResponderEliminarTem um erro de digitação
De qualquer modo é uma certa crítica a mim próprio a propósito de boas intenções e pouco activismo. O casaco do pobre é a tal ideia de que é preciso fazer algo para que tudo fique na mesma
---
É-me difícil escrever. Nunca fui bom escritor e num espaço aberto como este também não quero expor-me muito mais nem a pessoas e ambientes que me são muito próprios.
Se calhar deveria mesmo era ter um diário pessoal em papel.
Também não saberia se era boa ideia. Sou demasiado incoerente para deixar a escrito coisas que fazem sentido num contexto e não a frio...
Gosto assim, foi uma boa oportunidade de te conhecer e de eu próprio me ver ao espelho com a tua ajuda
Obrigado pela tua presença
Beijo
João
Maria:
ResponderEliminarA música do Zé Mario Branco é o Remendo e côdeas. Acho que já a publiquei aqui
beijo
João