quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
1236 - Outono, quase Inverno
Chuva
Ponto a ponto se transcrevem os dias.
Cansou-se o sal de ser demais pujante
e ei-lo que esmorece numa palidez de trégua. Fia
mais fino o vento. Gota a gota
a chuva toma o seu lugar que, por direito,
nas horas que decorrem lhe pertence.
é então que a água fértil nos inunda
e enquanto bebemos vinho novo
há um campo de amor que é possuído
no amor em que a água e terra se repartem.
e caem folhas acenando a despedida
de um tempo em que o tempo estava feito.
mas nada atinge o belo nesta vida
a não ser que a chuva regue um amor-perfeito
Nuno Gomes dos Santos
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1902 (da resiliência) - Do que um homem é capaz
Do que um homem é capaz? As coisas que ele faz Pra chegar aonde quer É capaz de dar a vida Pra levar de vencida Uma razão de viver A vida é ...
-
Coisas que acontecem e que aquecem o coração Esta manhã fui às compras ao Continente, encontrei uma criança que me agarrou e ria, ria. (nu...
-
A sala de espectáculos não fica em nossa casa CRÓNICA 1 de Abril de 2018, por BÁRBARA WONG Quando os vejo entrar na sala com baldes de ...
-
Mais outro livro que se lê num só fôlego tal a forma como nos embrenhamos nela (até ia ficando fechado no metro, na última estação, por não ...
Um belo poema do Nuno Gomes dos Santos. Poderia estar musicado, não sei se está. Mas hoje estou triste. Partiu, para sempre, o Carlos Pinto Coelho.
ResponderEliminar:(
Maria:
ResponderEliminarTambém desconheço se está musicado
Já quanto ao Carlos Pinto Coelho eu era mesmo um adepto do acontece e acontecem demasiadas sacanices neste país
filhos de uma grande p.
Beijo
João P.