"Mas eu não tenho princípios. Hoje defendo uma coisa, amanhã outra. Mas não creio no que defendo hoje, nem amanhã terei fé no que defenderei. Brincar com as ideias e com os sentimentos pareceu-me sempre o destino supremamente belo. Tento realizá-lo quanto posso."
1914?
Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação. Fernando Pessoa. (Textos estabelecidos e prefaciados por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1966.
- 64.
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À bocado apetecia-me escrever algo diferente, agora relendo a pág 143 do "ano da Morte de Ricardo Reis" com este diálogo entre Fernando Pessoa e Ricardo Reis, fico-me por aqui.
No fim de contas, este por do sol já vem de há uns tempos atrás e já era esperado de há muito. São os ciclos da criação destruição/nascimento/morte.
Ficaremos à espera de nova vida
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