segunda-feira, 2 de novembro de 2009
938 - Não foi nada que não esperasse
"Mas eu não tenho princípios. Hoje defendo uma coisa, amanhã outra. Mas não creio no que defendo hoje, nem amanhã terei fé no que defenderei. Brincar com as ideias e com os sentimentos pareceu-me sempre o destino supremamente belo. Tento realizá-lo quanto posso."
1914?
Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação. Fernando Pessoa. (Textos estabelecidos e prefaciados por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1966.
- 64.
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À bocado apetecia-me escrever algo diferente, agora relendo a pág 143 do "ano da Morte de Ricardo Reis" com este diálogo entre Fernando Pessoa e Ricardo Reis, fico-me por aqui.
No fim de contas, este por do sol já vem de há uns tempos atrás e já era esperado de há muito. São os ciclos da criação destruição/nascimento/morte.
Ficaremos à espera de nova vida
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