domingo, 2 de dezembro de 2007

287 - ponto de fuga



















Foge comigo Maria
Para longe desta terra
Meu amor, p´ra toda a vida
É a paixão que nos leva

Se tu fosses girassol,
Eu seria beija-flor
Nesta cama sem lençol,
Se repete o nosso amor

Foge comigo Maria
Morre comigo Maria

Deita fora esse lenço,
Não te quero a chorar
Se o teu pai é burro-velho,
Só nos resta não voltar

De quem são estas palavras
Que me escreves meu amor
Se o vento seca as lágrimas
Não me cala esta dor...

Foge comigo Maria
Morre comigo Maria
Foge comigo Maria, já

António Manuel Ribeiro

Sem comentários:

Enviar um comentário

1905 - (da consciência de existir) O uso do telemóvel e a perda da experiência ao vivo

  Há u m gesto que se tornou quase inevitável em qualquer espetáculo ao vivo: o erguer do telemóvel. No caso de um concerto em sala de espet...