domingo, 27 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
14 poemas até ao dia 25 de Abril
25 de Abril
Esta é a madrugada que eu esperavaO dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo.
Sophia de Mello Breyner Andresen
quinta-feira, 24 de abril de 2014
14 poemas até ao dia 25 de Abril
Salgueiro Maia
Ficaste na pureza inicial
do gesto que liberta e se desprende.
Havia em ti o símbolo e o sinal
havia em ti o herói que não se rende.
Outros jogaram o jogo viciado
para ti nem poder nem sua regra.
Conquistador do sonho inconquistado
havia em ti o herói que não se integra.
Por isso ficarás como quem vem
dar outro rosto ao rosto da cidade.
Diz-se o teu nome e sais de Santarém
trazendo a espada e a flor da liberdade.
Manuel Alegre
do gesto que liberta e se desprende.
Havia em ti o símbolo e o sinal
havia em ti o herói que não se rende.
Outros jogaram o jogo viciado
para ti nem poder nem sua regra.
Conquistador do sonho inconquistado
havia em ti o herói que não se integra.
Por isso ficarás como quem vem
dar outro rosto ao rosto da cidade.
Diz-se o teu nome e sais de Santarém
trazendo a espada e a flor da liberdade.
Manuel Alegre
Dia mundial do Livro e dos direitos de Autor
No dia mundial do livro faz sentido pensar na mensagem abaixo: "Oferecer um livro é oferecer um sonho". Cada oferta é tornar presente o dia do livro!
quarta-feira, 23 de abril de 2014
14 poemas até ao dia 25 de Abril
Poemarma
Que o poema tenha rodas motores alavancas
que seja máquina espectáculo cinema.
Que diga à estátua: sai do caminho que atravancas.
Que seja um autocarro em forma de poema.
Que o poema cante no cimo das chaminés
que se levante e faça o pino em cada praça
que diga quem eu sou e quem tu és
que não seja só mais um que passa.
Que o poema esprema a gema do seu tema
e seja apenas um teorema com dois braços.
Que o poema invente um novo estratagema
para escapar a quem lhe segue os passos.
Que o poema corra salte pule
que seja pulga e faça cócegas ao burguês
que o poema se vista subversivo de ganga azul
e vá explicar numa parede alguns porquês
Que o poema se meta nos anúncios das cidades
que seja seta sinalização radar
que o poema cante em todas as idades
(que lindo!) no presente e no futuro o verbo amar.
Que o poema seja microfone e fale
uma noite destas de repente às três e tal
para que a lua estoire e o sono estale
e a gente acorde finalmente em Portugal.
Que o poema seja encontro onde era despedida.
Que participe. Comunique. E destrua
para sempre a distância entre a arte e a vida.
Que salte do papel para a página da rua
.
Que seja experimentado muito mais que experimental
que tenha ideias sim mas também pernas
E até se partir uma não faz mal:
antes de muletas que de asas eternas .
Que o poema fique. E que ficando se aplique
A não criar barriga a não usar chinelos.
Que o poema seja um novo Infante Henrique
Voltado para dentro. E sem castelos.
Que o poema vista de domingo cada dia
e atire foguetes para dentro do quotidiano.
Que o poema vista a prosa de poesia
ao menos uma vez em cada ano.
Que o poema faça um poeta de cada
funcionário já farto de funcionar.
Ah que de novo acorde no lusíada
a saudade do novo o desejo de achar.
Que o poema diga o que é preciso
que chegue disfarçado ao pé de ti
e aponte a terra que tu pisas e eu piso.
E que o poema diga: o longe é aqui.
Manuel Alegre
terça-feira, 22 de abril de 2014
14 poemas até ao dia 25 de Abril
Portugal em Paris
Solitário
por entre a gente eu vi o meu país.
Era um perfil
de sal
e abril.
Era uni furo país azul e proletário.
Anónimo passava. E era Portugal
que passava por entre a gente e solitário
nas ruas de Paris.
Vi minha pátria derramada
na Gare de Ausrerlitz. Eram cestos
e cestos pelo chão. Pedaços
do meu país.
Restos.
Braços.
Minha pátria sem nada
sem nada
despejada nas ruas de Paris.
E o trigo?
E o mar?
Foi a terra que não te quis
ou alguém que roubou as flores de abril?
Solitário por entre a gente caminhei contigo
os olhos longe como o trigo e o mar.
Éramos cem duzentos mil?
E caminhávamos. Braços e mãos para alugar
meu Portugal nas ruas de Paris.
Manuel Alegre
Solitário
por entre a gente eu vi o meu país.
Era um perfil
de sal
e abril.
Era uni furo país azul e proletário.
Anónimo passava. E era Portugal
que passava por entre a gente e solitário
nas ruas de Paris.
Vi minha pátria derramada
na Gare de Ausrerlitz. Eram cestos
e cestos pelo chão. Pedaços
do meu país.
Restos.
Braços.
Minha pátria sem nada
sem nada
despejada nas ruas de Paris.
E o trigo?
E o mar?
Foi a terra que não te quis
ou alguém que roubou as flores de abril?
Solitário por entre a gente caminhei contigo
os olhos longe como o trigo e o mar.
Éramos cem duzentos mil?
E caminhávamos. Braços e mãos para alugar
meu Portugal nas ruas de Paris.
Manuel Alegre
segunda-feira, 21 de abril de 2014
14 poemas até ao dia 25 de Abril
Palavras certeiras
Quero minhas palavras
necessárias como pão
ou como roupas.
Palavras duras
como pedras
como punhos
atirados
contra o esquecimento.
Palavras rápidas
e finas
que deixem
sulcos finos
tal como chicotes.
Palavras certeiras
como balas
que atinjam
cada um
exatamente
entre os olhos.
Só estas palavras
nos conhecem a todos
só estas palavras
nos chamam ao passar
o resto são vazios
histórias para dormir
maneiras de calar.
Que palavras verdadeiras
essas
são para acordar.
São palavras certeiras
como balas
que atinjam
cada um
exatamente
entre os olhos.
José Fanha
Quero minhas palavras
necessárias como pão
ou como roupas.
Palavras duras
como pedras
como punhos
atirados
contra o esquecimento.
Palavras rápidas
e finas
que deixem
sulcos finos
tal como chicotes.
Palavras certeiras
como balas
que atinjam
cada um
exatamente
entre os olhos.
Só estas palavras
nos conhecem a todos
só estas palavras
nos chamam ao passar
o resto são vazios
histórias para dormir
maneiras de calar.
Que palavras verdadeiras
essas
são para acordar.
São palavras certeiras
como balas
que atinjam
cada um
exatamente
entre os olhos.
José Fanha
domingo, 20 de abril de 2014
14 poemas até ao dia 25 de Abril
As Mãos
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema - e são de terra.
Com mãos se faz a guerra - e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas, mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor, cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Manuel Alegre
sábado, 19 de abril de 2014
14 poemas até ao dia 25 de Abril
Trova do vento que passa
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de sevidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
Manuel Alegre
sexta-feira, 18 de abril de 2014
14 poemas até ao dia 25 de Abril
.Monangambé (O Contratado)
Naquela roça grande
não tem chuva
é o suor do meu rosto
que rega as plantações;
Naquela roça grande
tem café maduro
e aquele vermelho-cereja
são gotas do meu sangue
feitas seiva.
O café vai ser torrado
pisado,
torturado,
vai ficar negro,
negro da cor do contratado.
Negro da cor do contratado!
Perguntem às aves que cantam,
aos regatos de alegre serpentear
e ao vento forte do sertão:
Quem se levanta cedo?
quem vai à tonga?
Quem traz pela estrada longa
a tipóia ou o cacho de dendém?
Quem capina
e em paga recebe desdém
fuba podre,
peixe podre,
panos ruins,
cinquenta angolares
"porrada se refilares"?
Quem?
Quem faz o milho crescer
e os laranjais florescer?
- Quem?
Quem dá dinheiro para o patrão comprar
máquinas,
carros,
senhoras
e cabeças de pretos para os motores?
Quem faz o branco prosperar,
ter barriga grande
- ter dinheiro?
- Quem?
E as aves que cantam,
os regatos de alegre serpentear
e o vento forte do sertão
responderão:
- "Monangambééé..."
Ah! Deixem-me ao menos
subir às palmeiras
Deixem-me beber maruvo
e esquecer
diluído nas minhas bebedeiras
- "Monangambéé...'"
António Jacinto.
.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
14 Poemas até ao dia 25 de Abril
AS ARMAS
No teu silêncio há um grito de protesto.
E ninguém sabe.
Há uma espingarda no teu gesto.
E ninguém sabe.
As armas estão por dentro do teu braço.
E ninguém sabe.
Ninguém sabe que tens punhais de vento
nos teus dedos.
Nem mesmo os que te seguem passo a passo
nem mesmo os que procuram os teus segredos.
Ninguém sabe que já não tens fantasmas
no pensamento.
Mas armas.
Manuel Alegre
quarta-feira, 16 de abril de 2014
14 poemas até ao dia 25 de Abril
Letra Para Um Hino
É possível falar sem um nó na garganta
É possível amar sem que venham proibir
É possível correr sem que seja a fugir.
Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta.
É possível amar sem que venham proibir
É possível correr sem que seja a fugir.
Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta.
É possível andar sem olhar para o chão
É possível viver sem que seja de rastos.
Os teus olhos nasceram para olhar os astros.
Se te apetecer dizer não grita comigo: Não.
É possível viver sem que seja de rastos.
Os teus olhos nasceram para olhar os astros.
Se te apetecer dizer não grita comigo: Não.
É possível viver de outro modo.
É possível transformares em arma a tua mão.
É possível o amor. É possível o pão.
É possível viver de pé.
É possível transformares em arma a tua mão.
É possível o amor. É possível o pão.
É possível viver de pé.
É possível viver sem fingir que se vive.
É possível ser homem.
É possível ser livre livre livre.
Manuel Alegre, O canto e as armas
terça-feira, 15 de abril de 2014
14 Poemas até ao dia 25 de Abril
Regresso
E nem deuses nem monstros nem tiranos
te puderam deter. A mim os oceanos.
E foste. E aproximaste.
Antes de ti o mar era mistério.
Tu mostraste que o mar era só mar.
Maior do que qualquer império
foi a aventura de partir e de chegar.
Mas já no mar quem fomos é estrangeiro
e já em Portugal estrangeiros somos.
Se em cada um de nós há ainda um marinheiro
vamos achar em Portugal quem nunca fomos.
De Calicute até Lisboa sobre o sal
e o Tempo. Porque é tempo de voltar
e de voltando achar em Portugal
esse país que se perdeu de mar em mar.
Manuel Alegre
segunda-feira, 14 de abril de 2014
14 poemas até ao dia 25 de Abril
A Rapariga do País de Abril |
Habito o sol dentro de ti
descubro a terra aprendo o mar
rio acima rio abaixo vou remando
por esse Tejo aberto no teu corpo.
E sou metade camponês metade marinheiro
apascento meus sonhos iço as velas
sobre o teu corpo que de certo modo
é um país marítimo com árvores no meio.
Tu és meu vinho. Tu és meu pão.
Guitarra e fruta. Melodia.
A mesma melodia destas noites
enlouquecidas pela brisa no País de Abril.
E eu procurava-te nas pontes da tristeza
cantava adivinhando-te cantava
quando o País de Abril se vestia de ti
e eu perguntava atónito quem eras.
Por ti cheguei ao longe aqui tão perto
e vi um chão puro: algarves de ternura.
Quando vieste tudo ficou certo
e achei achando-te o País de Abril.
Manuel Alegre
domingo, 13 de abril de 2014
14 poemas até ao dia 25 de Abril
Minha pena minha espada
Dois países num país
Canto o escravo ou o senhor
Canto a dor que se não diz
Canto a dor
Minha pena a quem prendeu
Guitarras com que cantavas
Solta as aves que cresceram
Nas palavras
Rasga os silêncios e canta
Vestida de terra e lua
Solta o vento na garganta
Desce à rua
Minha pena baioneta
Meu navio a minha enxada
Minha pena de poeta
Minha espada
Esta rua é teu país
E a quem se senta no trono
Vai e diz, vai e diz
Os homens não têm dono
Manuel Alegre
Dois países num país
Canto o escravo ou o senhor
Canto a dor que se não diz
Canto a dor
Minha pena a quem prendeu
Guitarras com que cantavas
Solta as aves que cresceram
Nas palavras
Rasga os silêncios e canta
Vestida de terra e lua
Solta o vento na garganta
Desce à rua
Minha pena baioneta
Meu navio a minha enxada
Minha pena de poeta
Minha espada
Esta rua é teu país
E a quem se senta no trono
Vai e diz, vai e diz
Os homens não têm dono
Manuel Alegre
sábado, 12 de abril de 2014
14 Poemas até ao dia 25 de Abril
Canção tão simples
Quem poderá domar os cavalos do vento
quem poderá domar este tropel
do pensamento
à flor da pele?
Quem poderá calar a voz do sino triste
que diz por dentro do que não se diz
a fúria em riste
do meu país?
Quem poderá proibir estas letras de chuva
que gota a gota escrevem nas vidraças
pátria viúva
a dor que passa?
Quem poderá prender os dedos farpas
que dentro da canção fazem das brisas
as armas harpas
que são precisas?
Manuel Alegre
Quem poderá domar os cavalos do vento
quem poderá domar este tropel
do pensamento
à flor da pele?
Quem poderá calar a voz do sino triste
que diz por dentro do que não se diz
a fúria em riste
do meu país?
Quem poderá proibir estas letras de chuva
que gota a gota escrevem nas vidraças
pátria viúva
a dor que passa?
Quem poderá prender os dedos farpas
que dentro da canção fazem das brisas
as armas harpas
que são precisas?
Manuel Alegre
quinta-feira, 10 de abril de 2014
"Muito melhor agora" ou como se promove o livro de forma tão bonita
Partilho um filme da animação lindíssimo sobre a leitura e o prazer de mergulhar num livro
Fica uma breve sinopse:
In "Much Better Now", the main character is a bookmark, stuck in a forgotten book, caught in a life marked by standstill in a deserted room. One day wind knocks over the book and blows the bookmark onto the table, separating them. Unfolding hands and feet, the bookmark is swept back into the pages that turn into ocean waves and the two are reunited for a journey. With a surfboard it experiences its environment in a new way -- wipe-outs, washouts and nosedives connect the hero to the ocean. The bookmark enjoys the ride of its life. Project Much Better Now Release Date - Finishing Date 10 2011 Format HDTV720p 5.55min Production Salon Alpin Direction Phillip Comarella, Simon Griesser Team Thomas Welz, Silvio Canazei, Kris Staber, Simon Griesser. Phillip Comarella Music and Sounddesign Silvio Canazei More details: http://www.salonalpin.net/muchbettern...
Fica uma breve sinopse:
In "Much Better Now", the main character is a bookmark, stuck in a forgotten book, caught in a life marked by standstill in a deserted room. One day wind knocks over the book and blows the bookmark onto the table, separating them. Unfolding hands and feet, the bookmark is swept back into the pages that turn into ocean waves and the two are reunited for a journey. With a surfboard it experiences its environment in a new way -- wipe-outs, washouts and nosedives connect the hero to the ocean. The bookmark enjoys the ride of its life. Project Much Better Now Release Date - Finishing Date 10 2011 Format HDTV720p 5.55min Production Salon Alpin Direction Phillip Comarella, Simon Griesser Team Thomas Welz, Silvio Canazei, Kris Staber, Simon Griesser. Phillip Comarella Music and Sounddesign Silvio Canazei More details: http://www.salonalpin.net/muchbettern...
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Livros sobre bibliotecas
Post roubado descaradamente daqui
---
Gonçalo M. Tavares. "Biblioteca". Editorial Xordica. Poesía y literatura, bibliotecas de escritores. Muy interesante. |
"Biblioteca", relato de Zoran Zivkovic en el libro "Historias imposibles", editorial Minotauro. |
Alberto Mangel. "Bibliotecas". Editorial Gobierno de Navarra. Una reflexión sobre la biblioteca ideal, considerada como espacio, como forma y como imaginación. |
"Palabras por la biblioteca" Edita Consejería de Cultura de Castilla-La Mancha |
terça-feira, 8 de abril de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
Octavio Paz
Ao ler a revista ler de Março de 2014, deparo-me com a beleza deste texto:
" Compreender um poema, quer dizer, em primeiro lugar, ouvi-lo. Ler um poema é ouvi-lo com os olhos; ouvi-lo, é vê-lo com os ouvidos . O poema deve provocar o leitor: Obrigá-lo a ouvir - a ouvir-se"
Octávio Paz
" Compreender um poema, quer dizer, em primeiro lugar, ouvi-lo. Ler um poema é ouvi-lo com os olhos; ouvi-lo, é vê-lo com os ouvidos . O poema deve provocar o leitor: Obrigá-lo a ouvir - a ouvir-se"
Octávio Paz
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