Saramago não deixa de me surpreender...
Este deve ser o sétimo ou oitavo livro que dele leio. Acho-o notável na crítica social e política como por exemplo em "Levantado do Chão", "o Ano da morte de Ricardo Reis" ou n "o Memorial do convento". A crítica à religião oca e beata no "Evangelho segundo Jesus Cristo", "Caim" "As intermitências da morte" e muitos outros. No "O homem duplicado", José Saramago constrói uma ficção extraordinária, apoiada numa questão extremamente atual e inquietante: a perda de identidade no mundo globalizado, tema também abordado em "Ensaio sobre a cegueira".
É fantástico como Saramago consegue ser tão polivalente na abordagem de diversos temas. Esta é uma história com quatro personagens e que, mais uma vez não é contextualizado nenhum nome de cidade, país ou data , história esta que se lê de um fôlego e na qual Saramago se revela mestre do suspense. Este é um livro que nos faz lembrar um thriller e que tem um final absolutamente surpreendente.
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