quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Leituras de férias I

Apesar de muito descritivo no referente a paisagens ( razoável pois o deslumbramento leva a isso e tantas e tantas vezes me apetece fazer o mesmo em relação a paisagens que me maravilham(aram)) este é um livro que nos dá prazer de ler pois:
- Algumas descrições de gentes são perfeitamente atuais ( infelizmente, digo eu, pois significa que a mesma pobreza se mantém e dura geração após geração).
- O saber receber das boas gentes dos Açores
- As referências a artes e ofícios: as artes da pesca, a pesca à baleia são de uma beleza indescritível.
- A riqueza dos diálogos e do falar da gente do povo.
- Também achei fabuloso que a ideia que eu tenho de um certo Funchal já existisse há cerca de 100 anos atrás: A hipervalorização do turismo inglês que leva a que tudo gire em volta deles: As informações em Inglês, as vendas, um certo rebaixamento em função do turista inglês, uma certa pedinchice


 
Sinopse ( a partir do site wook)
Em 1924 Raul Brandão fez uma viagem aos arquipélagos dos Açores e da Madeira num grupo de intelectuais - entre eles Vitorino Nemésio - promovida pelos autonomistas. Dessa visita, das suas impressões e anotações, surgiu o livro As Ilhas Desconhecidas - Notas e Paisagens, em que não só descreve com particular fulgor a beleza natural das ilhas, como observa a condição do seu habitante. Obra fundamental na formação da imagem (interna e externa) destes territórios, As Ilhas Desconhecidas tornou-se um dos mais importantes e belos livros de viagem da literatura portuguesa.

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