Muito me marcaram os gestos de carinho que amiúde fui recebendo:
deste e daquele
a propósito
disto ou daquilo,
de pequenas ou grandes vitórias,
de trabalhos em conjunto que fomos vencendo...
Foi bom, foi muito bom perceber que estávamos certos e que não perdemos o dom da simplicidade, da dádiva e da autenticidade.
Foram tão bons pequenos gestos:
a oferta de um doce,
de um queijo,
de um obrigado,
de um estou aqui!
confesso que souberam bem...
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Não posso deixar de referir o sucesso da tese! correu tudo muito bem e foi um momento muito forte neste ano. Não é que tenha dado muiiito trabalho! Deu algum, precisei de ritmo... mas aquela ideia de noitadas, fins de semana fechado em casa não correspondeu à realidade. O giro é que estava tão focado nela e na vontade de fazer um bom trabalho para marcar a minha posição que até me esqueci que "aquilo" tinha nota! Fiquei completamente desasado / confuso até quando o júri me mandou entrar de novo! Que bom! Que bom!
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Não posso deixar de achar graça ao facto de os meus filhos me conhecerem tão bem... Chegado hoje a casa com uma neura devida a atitudes que considero perfeitamente idiotas da parte de alguém, ponho os meus Doors em volume adequado (nem se podem ouvir os Doors sem assim ser não é?) e acabo uma das minhas últimas tarefas que me faltam para me sentir completamente em férias...
Comentário do meu rapaz para a mãe: "O que é que aconteceu hoje ao pai?" viu X?
O engraçado é que nunca partilhei com ninguém o significado que dou aos Doors, mas uso-os, de facto, em momentos em que quero fazer ruturas! uns (e umas) cortam o cabelo ou vão às compras... Eu ouço-os em altos berros! Yeah!!!
(continua...)
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Sons Inaudíveis
Um rei mandou seu filho estudar no templo de um grande Mestre, com o objetivo de prepará-lo para ser uma grande pessoa. Quando o príncipe chegou ao templo, o Mestre o mandou sozinho para uma floresta. Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever todos os sons da floresta. Quando o príncipe retornou ao templo, após um ano, o Mestre lhe pediu para descrever todos os sons que conseguira ouvir. Então disse o príncipe:
- Mestre, pude ouvir o canto dos pássaros, o barulho das folhas, o alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das abelhas, o barulho do vento cortando os céus...
E ao terminar o seu relato, o Mestre pediu que o príncipe retornasse à floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível. Apesar de intrigado, o príncipe obedeceu a ordem do Mestre, pensando:
- Não entendo, eu já distingui todos os sons da floresta...
Por dias e noites ficou sozinho ouvindo, ouvindo, ouvindo... mas não conseguiu distinguir nada de novo além daquilo que havia dito ao Mestre. Porém, certa manhã, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira antes. E quanto mais prestava atenção, mais claros os sons se tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz. Pensou:
- Esses devem ser os sons que o Mestre queria que eu ouvisse...
E sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria Ter certeza de que estava no caminho certo. Quando retornou ao templo, o Mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir.
Paciente e respeitosamente o príncipe disse:
- Mestre, quando prestei atenção pude ouvir o inaudível som das flores se abrindo, o som do sol nascendo e aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da noite...
O Mestre sorrindo, acenou com a cabeça em sinal de aprovação, e disse:
- Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma grande pessoa. Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, seus medos não confessados e suas queixas silenciosas, uma pessoa pode inspirar confiança ao seu redor; entender o que está errado e atender às reais necessidades de cada um."
Um rei mandou seu filho estudar no templo de um grande Mestre, com o objetivo de prepará-lo para ser uma grande pessoa. Quando o príncipe chegou ao templo, o Mestre o mandou sozinho para uma floresta. Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever todos os sons da floresta. Quando o príncipe retornou ao templo, após um ano, o Mestre lhe pediu para descrever todos os sons que conseguira ouvir. Então disse o príncipe:
- Mestre, pude ouvir o canto dos pássaros, o barulho das folhas, o alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das abelhas, o barulho do vento cortando os céus...
E ao terminar o seu relato, o Mestre pediu que o príncipe retornasse à floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível. Apesar de intrigado, o príncipe obedeceu a ordem do Mestre, pensando:
- Não entendo, eu já distingui todos os sons da floresta...
Por dias e noites ficou sozinho ouvindo, ouvindo, ouvindo... mas não conseguiu distinguir nada de novo além daquilo que havia dito ao Mestre. Porém, certa manhã, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira antes. E quanto mais prestava atenção, mais claros os sons se tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz. Pensou:
- Esses devem ser os sons que o Mestre queria que eu ouvisse...
E sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria Ter certeza de que estava no caminho certo. Quando retornou ao templo, o Mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir.
Paciente e respeitosamente o príncipe disse:
- Mestre, quando prestei atenção pude ouvir o inaudível som das flores se abrindo, o som do sol nascendo e aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da noite...
O Mestre sorrindo, acenou com a cabeça em sinal de aprovação, e disse:
- Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma grande pessoa. Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, seus medos não confessados e suas queixas silenciosas, uma pessoa pode inspirar confiança ao seu redor; entender o que está errado e atender às reais necessidades de cada um."
Olá João!
ResponderEliminarÉ bom os filhos conhecerem assim os pais!
Gostei de te ler, depois de uns tempos arredada daqui...
Um beijo
Olá Maria!
ResponderEliminarEu também tenho estado arredado! há alturas em que mudamos a orientação da nossa vida e precisamos de desligar de certa postura que nos amarra!
Voltei!
Beijo
João P.