Esta é uma das canções de que guardo memória de infância/adolescência. Não deixa de ser curioso de pensar que nessa idade só se quer ouvir música com ritmo, mexida, tal e qual o ritmo que nos movia e, eis que, me apaixonei por esta e nunca me canso de a ouvir.
Tem um não sei quê de trágico, mas também de força que nos enche...
Quem poderá domar os cavalos do vento
Quem poderá domar este tropel do pensamento à flor da pele?
Quem poderá calar a voz do sino triste
Quem poderá proibir estas letras de chuva
Quem poderá prender os dedos farpas
a resposta é sempre só uma. Ninguém! por pior que esteja, a resposta mantém-se: Ninguém.
Já sei porque sempre gostei da música. Ela tem uma força descomunal
Quem poderá domar os cavalos do vento
quem poderá domar este tropel
do pensamento
à flor da pele?
Quem poderá calar a voz do sino triste
que diz por dentro do que não se diz
a fúria em riste
do meu país?
Quem poderá proibir estas letras de chuva
que gota a gota escrevem nas vidraças
pátria viúva
a dor que passa?
Quem poderá prender os dedos farpas
que dentro da canção fazem das brisas
as armas harpas
que são precisas?
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Tão belo, e tantas saudades do Adriano...
ResponderEliminarÉ bem verdade Maria!
ResponderEliminarDeve fazer anos por esta altura
Beijo
João