Foi um livro interessante de ler e que nos mostra bem o que era esperado de uma infanta na política Europeia desta altura. Alianças, tratados a paz eram negociados a partir de casamentos de estado. Era bem difícil ser rainha nesta altura...
Também dá para perceber que a política de alianças e casamentos entre Portugal e Castela em momentos sucessivos só podia dar o fim que teve que seria a perca da independência de um dos lados. Foram mesmo demasiados casamentos dentro da família....
Segue-se a sinopse "oficial"...
"Durante os cerca de 200 anos que durou a dinastia   de Avis, que teve início com D. João I, Mestre de Avis, Portugal esteve  na  vanguarda da História Mundial. Neste período sentaram-se no trono  português  oito reis e o país conheceu nove rainhas consortes, mulheres  que, muitas vezes  na sombra, definiram também elas o rumo da História  do reino. Filipa de  Lencastre, a mãe da Ínclita Geração;  Leonor de Aragão, a Triste Rainha,   que foi obrigada a fugir para Castela após a morte do marido; Isabel  de  Lencastre, que assistiu impotente ao confronto entre o seu pai e o  seu marido;  Joana de Castela, conhecida como a Excelente  Senhora,  que, por questões políticas e dinásticas, foi enclausurada num   convento; Leonor de Lencastre, que mandou construir o Convento de Madre  Deus em  Lisboa; Isabel de Castela, filha dos Reis Católicos de Espanha,  que morreu ao  dar à luz; Maria de Castela, consorte de D. Manuel I,  com quem teve uma relação  de cumplicidade; Leonor de Áustria, peça  fundamental no jogo político do seu  irmão, o imperador Carlos V;  Catarina de Áustria, avó de D. Sebastião. A partir  do olhar destas  rainhas, a historiadora Joana Bouza Serrano dá-nos a conhecer  os seus  casamentos, que representavam verdadeiros trunfos nos jogos de poder   político, os partos sucessivos para garantir a sucessão, a sua dedicação  à  cultura e às artes, as tradições e costumes da corte e os diferentes   acontecimentos políticos que marcaram a dinastia de Avis."

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