de Pablo Neruda
Ay no quieres,
te asusta
la pobreza,
no quieres
ir con zapatos rotos al mercado
y volver con el viejo vestido.
Amor, no amamos,
como quieren los ricos,
la miseria. Nosotros
la extirparemos como diente maligno
que hasta ahora ha mordido el corazón del hombre.
Pero no quiero
que la temas.
Si llega por mi culpa a tu morada,
si la pobreza expulsa
tus zapatos dorados,
que no expulse tu risa que es el pan de mi vida.
Si no puedes pagar el alquiler
sal al trabajo con paso orgulloso,
y piensa, amor, que yo te estoy mirando
y somos juntos la mayor riqueza
que jamás se reunió sobre la tierra.
Ao ouvir n reportagens sobre o impacto que as medidas de austeridade vão ter na nossa sociedade, apeteceu-me partilhar este poema extraordinário de Pablo Neruda. Esperam-nos momentos difíceis para os quais a palavra SOLIDARIEDADE terá que ser palavra de ordem...
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Margarida:
ResponderEliminarMuito obrigado pela reflexão e pelo poema que desconhecia
Já o imprimi para o meu baú secreto
Obrigado
João
Desconhecia o poema.
ResponderEliminarGostei, imprimi e partilhei no facebook.