domingo, 12 de setembro de 2010
1174 - O meu 11 de Setembro
Todos apresentámos os nossos trabalhos finais e o curso acabou à hora de almoço e tivemos a oportunidade de ter todo o resto do dia livre.
Da minha parte optei por ir a Valleta para ver o museu da Guerra (1ª e 2ª).
(gostos...
sou muito sincero. Tenho lido imensos livros e filmes sobre o assunto e gosto de História. Malta sofreu tremendos bombardeamentos e a coisa foi de tal ordem que o país tem na bandeira a cruz de S. Jorge recebida pela bravura na defesa da ilha). Após ter visto a casa de Anne Frank, foi a primeira vez que vi algo deste tipo.
Confesso que me comovi lá dentro. Perceber que milhões de homens dos dois lados foram carne para canhão de meia dúzia de loucos paranóicos. Perceber o sacrifício de milhões para que fosse possível manter a liberdade no mundo. Perceber que um spitfire (tal como os outros aviões da guerra era um avião tão frágil que mete impressão como é que aqueles homens se metiam lá dentro. Perceber que enormes passos foram dados na Europa na tentativa de manter a paz. A este propósito não me deixou de comover ver um casal de meia idade de lágrimas no olhos.... Suponho que seria(m) filho(s) de alguém que teria morrido na guerra. Estas feridas custam muito a sarar. Ter construído uma ideia de Europa em paz é qualquer coisa que faz muito sentido apesar da concretização económica não ser minimamente a ideal...
Após esta visita, e eis outra incoerência após o post de ontem, juntei-me ao grupo (italiana e Sueca) que foi para a praia no lado oeste da ilha. (as viagens no autocarro público são indescritíveis). Por ali ficámos até ao entardecer. Foi uma tarde fantástica!
Se a isso juntarmos que a vila estava virada para o por do sol e que a luz do sol poente se reflectia nas fachadas das casas tal como em Lisboa, foi a cereja em cima do bolo.
Por sorte, após o banho no hotel, encontrei um grupo participantes: Polacas, Búlgara, Sueca e a conversa acabou por cair na questão: antes e depois da cortina de ferro...
(talvez fruto do meu relato sobre a visita ao museu da guerra)
Tentei ouvir mais do que falar, pois é uma questão muito sensível ter opinião sobre a vida na Polónia na presença de polacos.
Foi uma noite fantástica e um 11 de Setembro inolvidável
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Ah! percebi a importância de haver neve no Inverno Sueco. Os dias que são sempre noite ficam mais claros pois a pouca luz reflecte-se...
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Muito interessante o teu 11 de Setembro.
ResponderEliminarBeijinho, João*
Maria P:
ResponderEliminarFoi-o de facto! sobretudo foi intenso
Beijo
João P.