
Definitivamente não quero isto para mim!
Paranóia... Nunca!
De há uns meses para cá fui percebendo que um ciclo se fechou e que estava à espera de algo que NUNCA (N u n c a ) viria.
Como dizia o outro, ninguém se banha duas vezes na mesma água de um rio e eu esperava que a água viesse de novo de modo a poder nela banhar-me.
Basta!
Quero partir para outra... Estou a partir para outra!
Investi muito? Sonhei grande? paciência. Como costumava dizer a muitos: não olhes para o que perdeste nem para as opções que não fizeste... Lembra-te que o melhor ainda está para vir e que quem sabe faz a hora
Novos projectos, novas metas, novos desafios e um mestrado que retomei!
Não sei para onde vou! mas sei que nenhum vento é favorável para quem não sabe para onde vai e, sobretudo, para quem está amarrado a terra. O caminho faz-se, fazendo e partindo
Partirei pois (aliás, já parti!) não esperarei mais
Quanto à fúria da história abaixo, se calhar, foi o que tentei fazer durante alguns tempo. Confesso que perdi a paciência!
"A Lição da Paciência
Um mandarim que se preparava para desempenhar um importante cargo oficial recebeu a visita de um amigo que lhe foi apresentar as despedidas. Abraçaram-se e o amigo recomendou-lhe:
— Acima de tudo, no desempenho das tuas importantes funções, nunca percas a paciência.
Prometeu o mandarim que nunca esqueceria este precioso conselho.
Três vezes repetiu o amigo a mesma recomendação, provocando o enfado do mandarim. Quando se preparava para o fazer pela quarta vez, o mandarim exaltou-se e gritou:
— Basta, eu não sou surdo e muito menos sou um imbecil!
Então o amigo, acalmando-o com a mão posta sobre o seu ombro, fez este comentário:
— Podes assim ver como é importante ser paciente. Três vezes ouviste o meu conselho, já não conseguindo dissimular o enfado. À quarta vez não conseguiste controlar a fúria. O que acontecerá quando, no desempenho do teu cargo, tiveres de ser verdadeiramente paciente?
O amigo baixou os olhos para o chão e limitou-se a suspirar.
J. J. Letria
Contos da China antiga
Porto, Ambar, 2002"
Ainda há bem pouco tempo eu deixei no Facebook de uma amiga este comentário:
ResponderEliminar"E depois chega aquele momento em que se percebe que é altura de parar e seguir noutro rumo..."
Às vezes (muitas vezes), o difícil é arranjar coragem para virar as costas a algo e tomar outra direcção, dado esse passo descobre-se por vezes (muitas vezes) que é fácil caminhar noutros sentidos.
Paula:
ResponderEliminarObrigado pelas tuas palavras!
Ajudam pois!
Bjs
João