ainda não tinha tido tempo para escrever sobre o assunto: Fado herança imaterial da humanidade. Não sei o que pensam/sentem os outros povos sobre o assunto, até lhe deve "passar ao lado", mas o facto é que o fado me marca/marcou Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Lembro-me, como se fosse hoje, de ver o eu avô, operário, de ouvido pregado ao velho rádio a ouvir a emissora nacional e a pedir-nos silêncio enquanto se ouvia o fado. Lembro-me de, em Coimbra, de este ter ganho umas nova dimensão em mim. Aquela nostalgia, aquele tom/afinação em que é tocado Depois a descoberta do Carlos Paredes Depois... Depois, no estrangeiro, ouvir uma música portuguesa é sentirmos-nos enraizados no meio de tanto desenraizamento Sei de um rio que vem de muito longe, sei de um rio que continuará e pedurará
Sei de um rio… Sei de um rio Em que as únicas estrelas Nele, sempre debruçadas São as luzes da cidade Sei de um rio… Sei de um rio Rio onde a própria mentira Tem o sabor da verdade Sei de um rio Meu amor, dá-me os teus lábios! Dá-me os lábios desse rio Que nasceu na minha sede! Mas o sonho continua… E a minha boca (até quando?) Ao separar-se da tua Vai repetindo e lembrando "- Sei de um rio… Sei de um rio…" Sei de um rio… Ai! Até quando?
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Um dos meus preferidos da nova geração do fado.
ResponderEliminarObrigada, João.
Beijinho.
Maria:
ResponderEliminarO "tipo" canta bem! também é um dos que eu mais gosto!
Beijo
João