E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
David Mourão Ferreira
Olá J.P.
ResponderEliminarTenho andado muito pelo facebook, mas senti saudades dos blogs e voltei. Amei este poema! beijos grandes.
Até respirei fundo quando vi qual era o poema... é de uma beleza indescritível!
ResponderEliminarObrigada, João.
Beijo.
Clotilde:
ResponderEliminarBem vinda de volta ao mundo dos blogues!
Agora já nos podemos "encontrar" nos dois mundos ;-)
Maria:
É muito engraçado a percepção que vamos tendo sobre as afinidades de gostos! nunca imaginei que fosse possível que a NET oferecesse esta possibilidade.
Beijo
João