"O destino é inevitável."
Este é mais um romance que trata disso mesmo: da inevitabilidade do destino no que à protagonista diz respeito e, nisso o autor, é sublime ao contar-nos a sua história.
Eszter  contempla, imersa na sua própria saudade, como se desmorona tudo aquilo  que o tempo demorou a criar. O passado é o núcleo em torno do qual a  história se desenvolve, numa espécie de duelo sentimental, em forma de  monólogo.
Eszter vive num refúgio idêntico a um castelo de cartas, que começa a ruir com a visita do seu antigo amor - Lajos... A  história ensina-nos, então, o quão frágil é a ideia de criar o nosso  próprio microcosmos e de viver afastados;  pois, como qualquer  microcosmos, quando uma força maior chega, é destruído...

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