sábado, 31 de dezembro de 2011
1439 - Por agora é o que me ocorre
Sem dinheiro não há estalinhos!!!
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Por agora é o que me ocorre em relação a votos de um bom ano novo! Celebrar a vida!
Celebrar a vida! é isto mesmo!
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
Feliz Natal para todos
O Presépio somos nós
É dentro de nós que Jesus nasce
Dentro destes gestos que em igual medida
a esperança e a sombra revestem
Dentro das nossas palavras e do seu tráfego sonâmbulo
Dentro do riso e da hesitação
Dentro do dom e da demora
Dentro do redemoinho e da prece
Dentro daquilo que não soubemos ou ainda não tentamos
O Presépio somos nós
É dentro de nós que Jesus nasce
Dentro de cada idade e estação
Dentro de cada encontro e de cada perda
Dentro do que cresce e do que se derruba
Dentro da pedra e do voo
Dentro do que em nós atravessa a água ou atravessa o fogo
Dentro da viagem e do caminho que sem saída parece
O Presépio somos nós
É dentro de nós que Jesus nasce
Dentro da alegria e da nudez do tempo
Dentro do calor da casa e do relento imprevisto
Dentro do declive e da planura
José Tolentino Mendonça
Bento XVI nomeou em Dezembro de 2011 o padre português José Tolentino Mendonça consultor do Conselho Pontifício da Cultura. Foram ainda nomeados para este Conselho, o arquiteto e engenheiro espanhol Santiago Calatrava, o compositor estoniano Arvo Pärt e o filósofo francês Jean-Luc Marion, discípulo de Jacques Derrida.
1437 - Um muito Feliz Natal
Votos para que não percamos a nossa alegria natural e sejamos capazes de continuar a rir, trabalhar em conjunto, envolver as pessoas, inovar e celebrar o Natal
domingo, 18 de dezembro de 2011
1432 - Uma singela homenagem a Cesária Évora
Conheci a sua música há muitos anos atrás. Confesso que a primeira vez que ouvi "falar" dela foi ouvindo a "sodade" que conhecia cantada pelo Bonga. Gostava mais da versão dele mas...
Depois comecei a amar a voz e rendi-me à sua "sodade".
Agora fica mesmo a saudade em mim
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
1431 - Porque um país tem otamanho dos seus homens
Por uma espécie de auto-defesa não tenho escrito muito... Quando o choque é grande as pessoas ficam sem palavras talvez para se defenderem um pouco e não caírem ainda mais fundo.
Ontem (re)li isto e gostei:
"porque um país tem o tamanho dos seus homens"
"Porque nada é tão grande como as tuas mãos"
(vale para o bem e para o mal, mas conheço alguns, felizmente, que fazem isto avançar!)
Ontem (re)li isto e gostei:
"porque um país tem o tamanho dos seus homens"
"Porque nada é tão grande como as tuas mãos"
(vale para o bem e para o mal, mas conheço alguns, felizmente, que fazem isto avançar!)
domingo, 11 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Alimente a cultura
Alimente a cultura... não as traças, é uma campanha que decorre no Brasil e que solicita a doação de livros paras as bibliotecas comunitárias e instituições de solidariedade social.
De facto, ter livros em casa para serem devorados pelas traças não cabe na cabeça de ninguém e ainda por cims, há aqueles livris de capa dura que dão um trabalhão às traças...
De facto, ter livros em casa para serem devorados pelas traças não cabe na cabeça de ninguém e ainda por cims, há aqueles livris de capa dura que dão um trabalhão às traças...
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
PARA ONDE VAMOS QUANDO DESAPARECEMOS?
Para provar que não desapareci, partilho aqui uma das minhas últimas aquisições... Se calhar nem desapareci porque como explica o livro, e muito bem,
Se desaparecemos sem ninguém dar conta,
não chegamos a desaparecer.
Porque, para alguma coisa desaparecer,
é preciso que alguém a tenha visto primeiro
e dado pela sua falta depois.
Para que alguma coisa desapareça
são precisos sempre dois.
(Um que fica e um que desaparece.)
Mais um texto brilhante de Isabel Minhós Martins, sempre muito bem ilustrado pela Madalena Matoso e que nos ajuda a refletir, desdramatizando, sobre este tema da ausência, do desaparecimento e da morte. Não trazendo respostas definitivas, abre as portas à imaginação, tornando o tema (mesmo que por breves instantes) um pouco mais leve.
"Para onde vamos quando desaparecemos?" aproveita a ausência de respostas “preto no branco” para lançar novas hipóteses – mais coloridas e poéticas, mais sérias ou disparatadas, conforme o caso... – e assim iluminar um tema inevitavelmente sombrio.
Felizmente (ou infelizmente sei lá) não somos os únicos a desaparecer.
Com todas as outras coisas do mundo, acontece o mesmo.
O sol, as nuvens, as folhas e até as férias
Estão sempre
A começar e a acabar,
A aparecer e a desaparecer.
O que propõe este livro?
Observar as coisas do mundo e nelas procurar novas pistas e possibilidades (que nos sirvam a nós e àqueles de quem mais gostamos).
Atenção: nesta procura, nada deve ser ignorado – das meias que se evaporam misteriosamente ao sol que todos os dias se vai embora – em tudo pode haver ideias interessantes que ajudem a preencher o espaço deixado em aberto por esta grande interrogação.
48 páginas · 195 x 220 mm · ISBN: 9789898145352
1430 - Luzes e sombras
1 - Os feriados - Por vezes parece que damos tiros nos pés... Reclamamos porque nos tiram os feriados e ainda por cima sem que haja uma reflexão profunda sobre o assunto a nível do país. Tira-se um ou outro porque... sim.
Sabendo que a questão é complexa e sabendo que quem faz ponte se limita a meter um dia de férias que teria gozado noutra altura, não deixa de fazer pensar que na 6ª feira fosse facílimo entrar em Lisboa!
Será que se gozam os últimos cartuchos? será que está tudo já tão em baixo que se precisa mesmo de desligar por uns tempos?
Não deixa de ser interessante neste contexto, ver como estão as iluminações natalícias das casas este ano. Onde estão as iluminações de Natal? a malta anda mesmo deprimida!
2 - Os concursos televisivos/mediatismo - Também achei paradigmático de um tipo de sociedade que se hiper-valorize a presença em televisão. Quem nela aparece, existe! que não aparece está voltado a um anonimato. A ideia de ter um "segredo" tão bom que daria acesso garantido a um programa de TV, nem que para isso se denuncie o próprio pai dá mesmo que pensar! Que valores são estes da sociedade portuguesa!
Estamos mesmo muito longe dos ideais da paz, pão, saúde, educação, liberdade de pensamento, justiça, emprego...
3 - Luzes? - por agora não as deslumbro
Sabendo que a questão é complexa e sabendo que quem faz ponte se limita a meter um dia de férias que teria gozado noutra altura, não deixa de fazer pensar que na 6ª feira fosse facílimo entrar em Lisboa!
Será que se gozam os últimos cartuchos? será que está tudo já tão em baixo que se precisa mesmo de desligar por uns tempos?
Não deixa de ser interessante neste contexto, ver como estão as iluminações natalícias das casas este ano. Onde estão as iluminações de Natal? a malta anda mesmo deprimida!
2 - Os concursos televisivos/mediatismo - Também achei paradigmático de um tipo de sociedade que se hiper-valorize a presença em televisão. Quem nela aparece, existe! que não aparece está voltado a um anonimato. A ideia de ter um "segredo" tão bom que daria acesso garantido a um programa de TV, nem que para isso se denuncie o próprio pai dá mesmo que pensar! Que valores são estes da sociedade portuguesa!
Estamos mesmo muito longe dos ideais da paz, pão, saúde, educação, liberdade de pensamento, justiça, emprego...
3 - Luzes? - por agora não as deslumbro
sábado, 3 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Ora aqui estão duas boas ideias para uma campanha de promoção da leitura
Nesta primeira a ideia seria: E tu, lês em qualquer lugar?
Nesta segunda a ideia seria: Se até eles lêem, porque não tu também?
1428 - Fado - sei de um rio
ainda não tinha tido tempo para escrever sobre o assunto: Fado herança imaterial da humanidade. Não sei o que pensam/sentem os outros povos sobre o assunto, até lhe deve "passar ao lado", mas o facto é que o fado me marca/marcou Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Lembro-me, como se fosse hoje, de ver o eu avô, operário, de ouvido pregado ao velho rádio a ouvir a emissora nacional e a pedir-nos silêncio enquanto se ouvia o fado. Lembro-me de, em Coimbra, de este ter ganho umas nova dimensão em mim. Aquela nostalgia, aquele tom/afinação em que é tocado Depois a descoberta do Carlos Paredes Depois... Depois, no estrangeiro, ouvir uma música portuguesa é sentirmos-nos enraizados no meio de tanto desenraizamento Sei de um rio que vem de muito longe, sei de um rio que continuará e pedurará
Sei de um rio… Sei de um rio Em que as únicas estrelas Nele, sempre debruçadas São as luzes da cidade Sei de um rio… Sei de um rio Rio onde a própria mentira Tem o sabor da verdade Sei de um rio Meu amor, dá-me os teus lábios! Dá-me os lábios desse rio Que nasceu na minha sede! Mas o sonho continua… E a minha boca (até quando?) Ao separar-se da tua Vai repetindo e lembrando "- Sei de um rio… Sei de um rio…" Sei de um rio… Ai! Até quando?
Sei de um rio… Sei de um rio Em que as únicas estrelas Nele, sempre debruçadas São as luzes da cidade Sei de um rio… Sei de um rio Rio onde a própria mentira Tem o sabor da verdade Sei de um rio Meu amor, dá-me os teus lábios! Dá-me os lábios desse rio Que nasceu na minha sede! Mas o sonho continua… E a minha boca (até quando?) Ao separar-se da tua Vai repetindo e lembrando "- Sei de um rio… Sei de um rio…" Sei de um rio… Ai! Até quando?
terça-feira, 29 de novembro de 2011
A leitura abre novos mundos
Quantas vezes ao ler um livro, nós leitores, demos por a entrar nele e a nos colocarmos como protagonistas do mesmo, a fazer a viagem que se descreve ou a inventar um fim para um enredo do qual não estamos a conceber como o autor o irá terminar.
Esta é a magia da leitura: não é a fuga da realidade mas, tal como os sonhos, esta equipa-nos com ferramentas que nos permitam lidar melhor com ela
(ilustradora Lisbeth Zwerger)
Esta é a magia da leitura: não é a fuga da realidade mas, tal como os sonhos, esta equipa-nos com ferramentas que nos permitam lidar melhor com ela
(ilustradora Lisbeth Zwerger)
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