segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

1278 - 43 mulheres foram mortas em Portugal em 2010, vítimas de violência doméstica



Já me tinha referido a este assunto, nos post 963, 604 e 605.
Infelizmente pouca coisa mudou (se mudou alguma coisa) e o assunto continua muitíssimo actual.

Uns lutam contra as touradas, outros contra o abandono de animais. Nada contra, é justíssimo

Eu, por enquanto denunciarei SEMPRE em primeiro lugar a violência doméstica e a lei da prepotência e do posso quero e mando contra o que parece mais fraco, seja mulher ou criança! infelizmente parece que neste país pouco muda com o passar dos anos !


O Público de hoje volta ao assunto

43 mulheres foram mortas em Portugal em 2010, vítimas de violência doméstica

O namorado espetou-lhe uma faca de cozinha no peito. Tinham discutido por telefone e a rapariga de 23 anos precipitara-se para casa dele - um rés-do-chão de um prédio do Montijo. Ana Carvalho foi a primeira a morrer em 2010, o segundo pior ano desde 2004, aquele em que o Observatório de Mulheres Assassinadas iniciou a recolha destas notícias na imprensa.

A lista de nomes é longa. Constrói-se a partir de notícias publicadas nos diários nacionais, que vão sendo agrafadas em molhinhos de dois, três ou quatro e enfiadas numa capa de argolas. Depois das notícias sobre Ana, as notícias sobre Sofia, de 29 anos, morta a tiro pelo namorado, em Corroios, Seixal. Sofia já arrumara as suas coisas. Ia reiniciar a sua vida longe dele.

Maria José Magalhães, presidente da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), a organização não governamental que criou e gere o observatório, fala num ziguezague: 40 em 2004, 34 em 2005, 36 em 2006, 22 em 2007, 46 em 2008, 29 em 2009, 43 em 2010. Não lhe parece haver qualquer ligação directa entre estes números e as alterações que foram acontecendo no quadro legal ou nas respostas às vítimas de violência doméstica.

"Número preocupante"

A secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais, acha incorrecto comparar dados anuais tendo por base notícias de jornal. Parece-lhe que nada garante a uniformidade de critérios jornalísticos de uns anos para os outros. Por isso, prefere olhar para os dados dos tribunais, que o país começou a tratar há três anos: 42 homicídios transitados em julgado em 2007, 36 em 2008, 43 em 2009.

Continua Aqui

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