Assim como a minha laranjeira que esteve 3 anos sem nada produzir e que estive quase para arrancar, sendo que o ano passado já deu frutos e que, este ano, está carregadinha de laranjas, também não desanimarei ao longo deste ano que amanhã começará!
Estou certo que se conseguirá sobreviver a quem nos quer derrubar e colocar fora!
Sobrevivemos!
Haja muita paciência
Desesperar Jamais
Ivan Lins
Desesperar jamais Aprendemos muito nesses anos Afinal de contas não tem cabimento Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia Nada de morrer na praia Nada! Nada! Nada de esquecer
No balanço de perdas e danos Já tivemos muitos desenganos Já tivemos muito que chorar Mas agora, acho que chegou a hora De fazer Valer o dito popular Desesperar jamais Cutucou por baixo, o de cima cai Desesperar jamais Cutucou com jeito, não levanta mais
“Ler é sonhar acordado. O simples ato de virar uma página abre mil portas de um universo fantástico, povoado de sonhos, mistérios, fantasias, desafios…” R. Murray
Uma iniciativa da biblioteca escolar do Agrupamento de escolas de Mora, aberto a todos os alunos, podendo concorrer até ao dia 25 de Fevereiro de 2013.
Absolutamente fantástico! confesso que eu também era capaz de abrir uma banca assim. não resistiria ;-)
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Enquanto isso nas ruas de Curitiba, me deparo com esta cena... Perguntei ao simpático vendedor de brincos: -Prefere que te paguem com livro ou dinheiro? Ele sorrindo me respondeu: -Com livro, pois ele alimenta minha alma! Eu sorri junto e dei a ele o livro que estava lendo :) "Os livros não mudam o mundo. Os livros mudam as pessoas, as pessoas mudam o mundo." (Mário Quintana)
Eu estive lá e adorei! assim se promove a leitura a partir da mais tenra idade
O António Fontinha é um contador de histórias e tem feito um trabalho notável junto das crianças e adultos, recolhendo a nossa tradição oral e transmitindo-a às novas gerações. Eis o relato da sua ida à EB1 do Alto do Índio (concelho do Seixal)
Hoje no âmbito da Estação do Livro realizou-se a atividade Conto tradicional, sessão de contos tradicionais portugueses com António Fontinha.
Os alunos do 2ºC e do 2ºD e as crianças do JI da sala B, adoraram a sessão, e os adultos presentes deliciaram-se com este contador tão especial que vai preservando e divulgando pelo país inteiro, a nossa cultura oral.
Pelas aldeias, junto da população mais envelhecida, vai enriquecendo o seu reportório, contribuindo para que estas memórias não se percam.
As nossas ORIGENS na tradição oral.
Esta foi mais uma atividade com muita qualidade que foi patrocinada pela Biblioteca Escolar que como disse António Fontinha é amiga desta Biblioteca...
“Mis dos cosas favoritas en esta vida son las bibliotecas y las bicicletas. Ambos llevan a la gente adelante sin gasto alguno. El día perfecto consiste en ir paseando en bicicleta hasta la biblioteca.“
Decidi fechar este blogue por uns tempos! Tudo tem o seu tempo e acho que superei uma etapa. O blogue, foi mesmo muito importante numa determinada etapa da minha vida. Hoje estou noutra onda (boa ou má, não interessa). Apenas acho que deixou de fazer sentido!
Talvez volte! quem sabe?
Ao longo destes anos este poema tornou-se verdade! Ainda bem!
É possível falar sem um nó na garganta. É possível amar sem que venham proibir. É possível correr sem que seja a fugir. Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta.
É possível andar sem olhar para o chão. É possível viver sem que seja de rastos. Os teus olhos nasceram para olhar os astros. Se te apetece dizer não, grita comigo: não!
É possível viver de outro modo. É possível transformar em arma a tua mão. É possível viver o amor. É possível o pão. É possível viver de pé.
Não te deixes murchar. Não deixes que te domem. É possível viver sem fingir que se vive. É possível ser homem. É possível ser livre, livre, livre.
Também é leitura aquela que se faz a partir de imagens Este vídeo foi feito a partir de centenas de fotos de família e demorou cerca de 2 meses para ser concluído.
Mandato de despejo aos mandarins do mundo Fora tu, eles, snob, plebeu, E fora tu, imperialista das sucatas Charlatão da sinceridade e tu, da juba socialista, e tu, qualquer outro Ultimatum a todos eles E a todos que sejam como eles Todos!
Monte de tijolos com pretensões a casa Inútil luxo, megalomania triunfante E tu, Brasil, blague de Pedro Álvares Cabral Que nem te queria descobrir
Ultimatum a vós que confundis o humano com o popular Que confundis tudo Vós, anarquistas deveras sinceros Socialistas a invocar a sua qualidade de trabalhadores Para quererem deixar de trabalhar
Sim, todos vós que representais o mundo Homens altos Passai por baixo do meu desprezo Passai, aristocratas de tanga de ouro Passai, frouxos Passai, radicais do pouco
Quem acredita neles? Mandem tudo isso para casa Descascar batatas simbólicas Fechem-me tudo isso a chave E deitem a chave fora Sufoco de ter só isso a minha volta Deixem-me respirar Abram todas as janelas Abram mais janelas Do que todas as janelas que há no mundo
Nenhuma ideia grande Nenhuma corrente política Que soe a uma ideia grão E o mundo quer a inteligência nova A sensibilidade nova O mundo tem sede de que se crie Porque aí está apodrecer a vida Quando muito é estrume para o futuro O que aí está não pode durar Porque não é nada
Eu da raça dos navegadores Afirmo que não pode durar Eu da raça dos descobridores Desprezo o que seja menos Que descobrir um novo mundo Proclamo isso bem alto Braços erguidos Fitando o Atlântico E saudando abstractamente o infinito.
Num blogue sobre leituras, faz muito sentido escrever sobre a ilustração e os ilustradores. Quantos e quantos livros ganham novo(s) sentido(s) através da ilustração e da criatividade do ilustrador?
Veja-se o pormenor das meias que este infeliz tem calçadas...
Faz todo o sentido convidar o ilustrador a falar das histórias e como as vê e lê!
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(Ah, a propósito, aqui por casa também mora o mesmo demónio das meias)
Soube ontem pela Maria que fez "30 anos que Adriano nos deixou fisicamente. Ficou a sua voz, a voz da ternura, para o sentirmos por perto..."
Passaram já 30 anos!!! Lembro-me bem do dia em que a anunciaram. Era estudante universitário em Coimbra e estava no 1º Ano. Até essa altura, ouvia o Adriano mas não lhe dava especial atenção. Com Coimbra e ao ouvir o fado comecei a ouvi-lo com mais e mais atenção, tendo ainda o privilégio de o ouvir às refeições através da rádio Universidade (era mesmo um privilégio e eram bons tempos aqueles, os do associativismo). Arranjei ainda umas cassetes com a música dele. Por uns tempos tive um pseudónimo chamado "Adriano" que usava para escrever uns textos sobre determinadas temáticas.
--- Passaram-se 30 anos. Dos meus sonhos de universitário, penso que não cumpri nenhum! (daqueles que me lembro), nasceram outros. Como dizia uma canção do Lennon "A vida é tudo o que te acontece apesar de poderes ter outros projetos"
Não faz mal! penso que mantive aquela ideia de acertar, de viver uma vida cheia, de procurar realizar-me. Tem sido difícil, mas tenho que reconhecer que fiz caminho.
Dois amantes felizes não têm fim nem morte, nascem e morrem tanta vez enquanto vivem, são eternos como é a natureza.
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Confesso que adoro as chuvadas de outono. Confesso que a minha romanzeira me deu umas belíssimas romãs (umas 12) e que foi o tempo que levei a cuidar dela no inverno passado que a fez ser tão importante.
O outono não traz nem o fim nem morte mas a eternidade da natureza!
Queres ter um voluntário de leitura que te acompanhe?
Este projeto destina-se a ti!
Nasceu com o objetivo de potenciar o desenvolvimento de uma rede nacional de voluntariado na área de promoção da leitura, o projeto “Voluntários de Leitura”, e foi criado pelo Centro de Investigação para Tecnologias Interactivas (CITI), Unidade de Investigação da FCSH/NOVA, é coordenado por Isabel Alçada, atualmente investigadora do centro, e conta com os seguintes apoios: