sábado, 21 de setembro de 2019

1899 (Do amor) - La molinera

La Molinera
Estando la molinera
Sentadita en su molino
Passou por alla un soldado, olé olé
Vengo de moler el trigo
Que vengo de moler morena
Que vengo de moler, morena
De los molinos de abajo
Dormí con la molinera, olé olé
No me ha cobrado el trabajo
Que vengo de moler, morena
Que vengo de moler, morena
De los molinos de arriba
Dormí con la molinera, olé olé
No me ha cobrado la maquia
Que vengo de moler, morena
Que vengo de moler, morena
De los molinos del frente
Dormí con la molinera, olé olé
Se enteró toda la gente
Que vengo de moler, morena
Que vengo de moler, morena
De los molinos azules
Dormí con la molinera, olé olé
Sabado , domingo y lunes
Que vengo de moler, morena

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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

1898 (Do espanto de existir) - A felicidade

A felicidade 

A felicidade sentava-se todos os dias
no peitoril da janela.
Tinha feições de menino inconsolável.
Um menino impúbere
ainda sem amor para ninguém,
gostando apenas de demorar as mãos
ou de roçar lentamente o cabelo pelas
faces humanas.
E, como menino que era,
achava um grande mistério no seu
próprio nome.
Jorge de Sena

quinta-feira, 21 de março de 2019

1897 (da resiliência) - Uma vez que já tudo se perdeu

Uma vez que já tudo se perdeu

Que o medo não te tolha a tua mão
Nenhuma ocasião vale o temor
Ergue a cabeça dignamente irmão
Falo-te em nome seja de quem for
No princípio de tudo o coração
Como o fogo alastrava em redor
Uma nuvem qualquer toldou então
Céus de canção promessa e amor
Mas tudo é apenas o que é
levanta-te do chão põe-te de pé
Lembro-te apenas o que te esqueceu
Não temas porque tudo recomeça
Nada se perde por mais que aconteça
Uma vez que já tudo se perdeu
Ruy Belo

1902 (da resiliência) - Do que um homem é capaz

Do que um homem é capaz? As coisas que ele faz Pra chegar aonde quer É capaz de dar a vida Pra levar de vencida Uma razão de viver A vida é ...