terça-feira, 24 de março de 2015

Chegarás a Ithaca? Que importa?



As you set out for Ithaka hope your road is a long one, full of adventure, full of discovery. Laistrygonians, Cyclops, angry Poseidon—don't be afraid of them: you'll never find things like that on your way as long as you keep your thoughts raised high, as long as a rare excitement stirs your spirit and your body. Laistrygonians, Cyclops, wild Poseidon—you won't encounter them unless you bring them along inside your soul, unless your soul sets them up in front of you. Hope your road is a long one. May there be many summer mornings when, with what pleasure, what joy, you enter harbors you're seeing for the first time; may you stop at Phoenician trading stations to buy fine things, mother of pearl and coral, amber and ebony, sensual perfume of every kind— as many sensual perfumes as you can; and may you visit many Egyptian cities to learn and go on learning from their scholars. Keep Ithaka always in your mind. Arriving there is what you're destined for. But don't hurry the journey at all. Better if it lasts for years, so you're old by the time you reach the island, wealthy with all you've gained on the way, not expecting Ithaka to make you rich. Ithaka gave you the marvelous journey. Without her you wouldn't have set out. She has nothing left to give you now. And if you find her poor, Ithaka won't have fooled you. Wise as you will have become, so full of experience, you'll have understood by then what these Ithakas mean.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Se não agora, quando


Acabei de ler o livro. Apaixonei-me pela história de  Primo Levi ao ler um dos seus livros mais conhecidos: "Se isto é um homem", depois li a sua obra toda. Primo Levi foi um dos mais destacados escritores do pós-guerra, nasceu em Turim, em 1919. Licenciado em Química, participou na resistência contra a ocupação nazi e, na noite e 13 de dezembro de 1943, foi preso. Tendo confessado a sua ascendência judaica, é deportado para Auschwitz em fevereiro do ano seguinte. Aí permanecerá até finais de janeiro de 1945, quando o campo é finalmente libertado. Narrou a sua experiência pessoal em vários livros premiados e suicidou-se em 1987. Foi também este facto que me marcou. Um sobrevivente que se suicida! será o facto de ter ficado vivo no meio de milhões que morreram que o marcou assim tão profundamente?

Esta obra não é auto-biográfica mas um romance (marcado por factos históricos fruto  da sua intensa experiência dos dramas da Segunda Guerra e dos factos de que veio a ter conhecimento) . Neste livro ele narra a história de um bando de judeus que, em 1943 se desgarraram do Exército Vermelho na Bielorússia, e atravessam a Polónia e a Alemanha rumo à Itália. Ao longo dessa caminhada de 2 mil quilómetros, os personagens envolvem-se na luta da resistência, vivem o medo, entram em conflito ou se solidarizam entre si, sempre rodeados pela morte. Também é interessante conhecer melhor a epopeia, muitas vezes ignorada, dos grupos de resistentes que, ficaram nas costas do inimigo durante a Segunda Guerra Mundial.
Marcou-me ainda o relato do que foi viver a condição judaica nos tempos da guerra e a incompreensão vinda de todos os campos em confronto... 



quarta-feira, 4 de março de 2015

Pelo sonho é que vamos

Sebastião da Gama – “Pelo sonho é que vamos”


Pelo sonho é que vamos,

comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?

Haja ou não haja frutos,

pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.

Basta a esperança naquilo

que talvez não teremos.

Basta que a alma demos,

com a mesma alegria,

ao que desconhecemos

e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?

– Partimos. Vamos. Somos. Estúdio Raposa » Blog Archive » Sebastião da Gama – “Pelo sonho é que vamos” <!-- leave this for stats
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1902 (da resiliência) - Do que um homem é capaz

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