quinta-feira, 27 de maio de 2010

Hoje foi dia de hora do conto

Hoje foi outro dia de hora do conto...

Como há uns tempos tinha trabalhado com uma turma de 2º ano e, pelos vistos, terei escolhido algo mais abstracto, optei desta vez por algo mais "fácil"

Comecei por este que comprei no Pombal



















Para que tudo corresse bem, levei também um globo terrestre de modo a que tudo fosse bem contextualizado...

Acho que gostaram... Fiz-los falar sobre: Semelhanças/diferenças; Norte/sul; Portugal/Brasil; Dia/noite; ... E no fim tantas semelhanças e tanto em comum


















Depois este, que já tinha experimentando com um 4º ano

Novamente lhes pedi ajuda para me contar a história e um abria os braços, outro pulou, outro fez o pino...
Acabou com a audição da música do André Sardet que todos cantámos

O mais giro aconteceu depois...
Já na sala de professores vejo os miúdos no intervalo numa algazarra e a tentarem fazer o pino. Associei logo e fui-me meter com eles. Uns pediram-me o livro, outros continuavam a fazer o pino, outros disseram-me que contava histórias giras; outros diziam-me que não tinha contado a história toda...

Foi a garantia que tive que gostaram MUITO

Menos mal!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Não vou falar de livros... ou vou?

Descobri no Twitter e com um título destes, "Bookshelf Porn", havia fortes probabilidades de ir verificar ;-) Fui e..... vejam só... são lindas, não são? (cliquem na imagem para ver mais)

Ensaios sobre educação II - O falar das letras


Esta foi a minha leitura durante uns dias.

É um livro de pequenos textos soltos que foram saindo no Jornal da Educação pelos idos 1979 (Ano Internacional da Criança) e 1980

É um gosto (?- infelizmente) perceber que as suas reflexões continuam profundamente actuais na sociedade portuguesa!

A maior parte das crónicas dizem respeito aos problemas da iniciação escolar, outras dizem respeito à angústia de existir e outras ainda dizem respeito a tantas burocracias da administração e falta de um olhar mais atento de pais e educadores...

Deixei marcadores em mais de uma dezena de páginas. Parece tudo tão simples e fazemos tudo tão complicado...

Num dos post anteriores deixei um dos textos que marquei. Ver aqui

segunda-feira, 17 de maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

Como libertar a escrita...

A propósito de um livro de João dos Santos que ando a ler

“ (…) Fui a férias a Londres e levei o meu neto Miguel, com quem passeei e conversei. Aproveitei para ir visitar o meu filho Luís, para falarmos - e falámos. Falámos de tudo e de nada.
Ele contou-me, a propósito de aprender a escrever: «Lembro-me daquela época do meu 4.° ano do liceu, quando eu não conseguia ter mais de 7 ou 8 de classificação, em Português. Num dia de ponto falei nisso ao pai e o pai foi a conversar comigo até ao liceu. Explicou-me que não se escrevia com a caneta e a mão, mas com as ideias e a imaginação. Que para a coisa sair certa era preciso a pessoa viver urna situação imaginária ou real e só então passa-la ao papel. No caminho, fomos fazendo exercícios escritos a falar!... «Cheguei lá e fiz o ponto que foi uma limpeza»!

Textos citados de SANTOS, J. (1983). Ensaios sobre Educação II. O falar das letras. Livros Horizonte: Lisboa.

sábado, 8 de maio de 2010

Caminhos de Leitura - VIII Encontro de literatura lnfanto Juvenil


















Ontem foi um dia fabuloso!
Tive o privilégio de ir com a Margarida e a Júlia ao Pombal para participar no VIII Encontro de Literatura Infanto-Juvenil.

Para além de inúmeras actividades propostas e da feira do livro, da qual falarei mais adiante, foi interessantíssimo o worksohp de Eva Mejuto (da OQO Editora) que nos falou da importância da ilustração no livro infantil... Da história complementar que o ilustrador narra, da forma que são pensadas as ilustrações da capa e contracapa, do binómio ilustrador e autor, do papel do editor, ...
Confesso que fiquei muitíssimo mais desperto para a ilustração e para o detalhe. Logo eu que vou logo às palavras e ao sentido global...


















Mais à frente foi tempo de ouvir Tim Bowley e Charo Pita, contadores de histórias que nos fizeram o relato de como tudo acontece em duas línguas (Inglês e Galego) e nos cativaram com o conto " Jack e a morte" (publicado em Português) no livro Sementes do vento que, como é óbvio foi dito a duas vozes (Inglês e galego). Foi absolutamente comovente...





























Por fim, fica o relato de algumas compras:
O Coração e a Garrafa, era um livro que já tinha debaixo de olho e que gostava de usar numa hora do conto... fala-nos de uma menina fascinada com o mundo à sua volta. Até que um dia algo aconteceu que a fez pegar no seu coração e guarda-lo num sítio seguro. Pelo menos durante algum tempo… Só que, a partir daí, nada parece fazer sentido. Saberá ela quando e como recuperar o seu coração?




A Margarida mostrou-me "Os de cima e os de baixo" e apaixonei-me logo por ele. Trata-se de abordar as convenções e as diferenças: Norte-sul; igual-diferente; estranho-igual... Porquê? faz sentido? as diferenças se as há unem-nos ou separam-nos?

E claro, teria ainda que comprar os contos de Tim Bowley!

Foi mesmo um dia 5 estrelas!

Ah, devo acrescentar o acolhimento caloroso (e discreto) da Ana C. (obrigado) e ter encontrado a Jacky e a Cristina. Foi tão bom revê-las e pôr alguma conversa em dia...

Outras formas de ler

Via O Tapete vermelho da imagem

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Hora do conto

Hoje foi dia de mais uma "hora do conto"...

Ofereci-me para o fazer enquanto me der prazer, ao mesmo ritmo e, sobretudo, não quero que se torne numa rotina...

Hoje só houve tempo para duas histórias...

Comecei com uma calmita lendo-lhes o "Frederico" que tinha comprado na 6ª feira...
Foi muito interessante a interacção com eles pois, como estavam habituados à cigarra e formiga, estavam rotinados para essa moral... (ah, foram eles que chegaram la, à comparação com a fábula...)
Conversámos... (muito) e expliquei-lhes que todos somos importantes num grupo e temos que ser nós próprios...

Seguiu-se um improviso com "espelhos", um livro só ilustrado que resolvi levar e explorar com eles...

Resolvi encenar o livro com eles e a foto mostra dois a fazerem de espelho... Depois foi ir por ali fora e fazê-los perceber as várias fases do nosso humor: gostamos do espelho e da interacção; chateamo-nos com a brincadeira, o outro chateia-se connosco e parte-se o espelho, a solidão, o desejo de ter alguém com que brincar e partilhar...

Estava a ir para um terceiro e... acabou-se o tempo e já era tarde... (ficou a promessa de uma última vez...)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Frederico ou a cigarra e a formiga ao contrário




Descobri-o no sábado e fiquei logo fã...

Frederico é um ratito...
Enquanto os outros preparam o Inverno, Frederico recolhe cores para os dias cinzentos, apanha raios de sol para os dias escuros do Inverno.

No fim de contas todos têm um papel e todos fazem falta à sua maneira

Liiiiindo

1902 (da resiliência) - Do que um homem é capaz

Do que um homem é capaz? As coisas que ele faz Pra chegar aonde quer É capaz de dar a vida Pra levar de vencida Uma razão de viver A vida é ...