quinta-feira, 26 de agosto de 2010

1159 - Partiu-se o castanheiro centenário da casa de Anne Frank


Partiu-se o castanheiro centenário da casa de Anne Frank


Tinha 150 anos, era grande e imponente e foi um consolo para a jovem judia Anne Frank, quando ela viveu durante mais de dois anos escondida dos nazis num sótão de Amesterdão, na Segunda Guerra Mundial. Ontem, o castanheiro com mais de 150 anos que ainda estava à entrada da Casa-Museu Anne Frank quebrou-se como um pau de fósforo, sob a força de uma tempestade de vento e chuva.

"Partiu-se completamente, a cerca de um metro do chão", disse um porta-voz da Casa de Anne Frank - que, na altura, estava cheia de turistas, diz a agência Reuters.

O castanheiro era um dos poucos vestígios da natureza que eram visíveis à adolescente judia enquanto ela esteve escondida naquele sótão. Ela fala da árvore no seu diário, que se tornou num best-seller mundial, depois da sua morte, num campo de concentração nazi, em 1945.

"O nosso castanheiro está cheio de flor. Está coberto de folhas e ainda mais bonito do que no ano passado", escreveu ela em Maio de 1944, pouco antes de ser denunciada aos nazis.

A árvore tinha sido atacada por um fungo e, em 2007, esteve para ser derrubada, pois temia-se que pudesse cair e tornar-se um perigo para o milhão de visitantes que o museu de Amesterdão recebe todos os anos.

Mas os responsáveis do museu e especialistas em conservação da natureza desenvolveram um método para segurar o castanheiro com uma grade de aço. A árvore poderia ainda viver algumas dezenas de anos, estimou uma fundação holandesa.

Foram retirados alguns caules do castanheiro que foram plantados num parque de Amesterdão e noutras cidades, para além da Holanda, para fazer castanheiros semelhantes, usando a técnica da germinação por estacas. Mas não há planos para plantar um castanheiro semelhante no mesmo local, ou preservar os restos da árvore, disse à Reuters Arnold Heertje, membro do grupo Support Anne Frank Tree.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

1158- momento de paragem II






































































Hoje foi finalmente o dia das arrumações de papéis que há tanto estava a protelar e que ficou inacabada pois deu-me a neura...

Para além dos muitos papéis que foram fora senti que terminou um mais um ciclo sem que isso fosse por mim desejado.

Sacanices... e logo eu que procurei dar o meu melhor! Terminar porque fizemos um mau trabalho é mais que justo. Levar um pontapé no rabo por politiquices, jogos de poder e não dizer amén, yes sir! all right sir! bata mais que a gente deixa e implora é que não faz muito sentido.

O mundo está feito para carneiros e acomodados é o que é.
Tudo se há-de compor e, como costumo dizer, o melhor está para vir e alguma janela se abrirá após se ter fechado esta porta.

Partirei...


Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.

Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.

Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.

Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.

Ricardo Reis

A cidade dos livros

This Is Where We Live from 4th Estate on Vimeo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

1157 - Gosto/Não gosto




















Gosto de praia
Não gosto das pessoas que deixam lixo na praia e que não têm um mínimo respeito pelos outros nem pela Natureza
Gosto de ler na praia
Não gosto das pessoas que deixam lixo na praia e que não têm um mínimo respeito pelos outros nem pela Natureza
Gosto de tomar banho ao fim da tarde já com o luar
Não gosto das pessoas que deixam lixo na praia e que não têm um mínimo respeito pelos outros nem pela Natureza
Gosto de um belo por do sol
Não gosto das pessoas que deixam lixo na praia e que não têm um mínimo respeito pelos outros nem pela Natureza
Gosto de saber que não há felicidade mas há momentos felizes
Não gosto das pessoas que deixam lixo na praia e que não têm um mínimo respeito pelos outros nem pela Natureza
Gosto de sentir que todos os dias são sábado
Não gosto das pessoas que deixam lixo na praia e que não têm um mínimo respeito pelos outros nem pela Natureza
Gosto de grandes caminhadas à noite
Não gosto de certos filhos da p... nem de chico espertismo
Não gosto de certos golpes baixos e que nem fazem sentido neste contexto mas têm que ser ditos

1156 - Como passar o resto das férias em sossego!

1155- momento de paragem I


















Senti necessidade de parar!
Senti necessidade de desligar o PC que em momento de férias me fazia lembrar... Trabalho

Do blogue senti falta mas foi mesmo uma decisão racional e definitiva. Cortar com a NET, cortar com o quotidiano, mudar de ritmos e rotinas até ficar na dúvida se era hora de almoço ou de jantar.

Retomo hoje o quotidiano

(Confesso que não me senti nada bem em voltar a ligar o PC - ao ver os mails constato que já se aproxima o trabalho e acho que ainda não estou preparado! por agora volto às minhas leituras! já faltam só 100 páginas para terminar a leitura de "A servidão humana"- Falarei de livros mais tarde)

1902 (da resiliência) - Do que um homem é capaz

Do que um homem é capaz? As coisas que ele faz Pra chegar aonde quer É capaz de dar a vida Pra levar de vencida Uma razão de viver A vida é ...