domingo, 17 de maio de 2009

810 - Notas soltas IV


1 - Ontem, na minha escola, juntaram-se as famílias de alunos da escola sendo que estas famílias eram de nacionalidade não portuguesa. Foi oportunidade de juntar emigrantes do Brasil, Canadá, Venezuela, Holanda; Cabo Verde, Rússia, Ucrânia, Filipinas, Moldavia...

Foi uma tarde tocante. Cada uma destas famílias pode trazer a sua cultura à escola com a noção de que a mesma era bem vinda e valorizada e não posta de parte ou não considerada.
Foram apresentados o UNIVA e o Concelho onde se situa a Escola (apresentação do património natural e construído)

Depois foi tempo de ver uma exposição e de se partilhar um lanche "cultural".

Foi uma boa prova de que só há uma raça: A raça humana. Todos temos muito mais coisas em comum do que o que nos separa! sendo ainda que a diferença nos enriquece

Quando se chegou à música, como linguagem universal, confesso que me comovi!

(também é digno de nota a reflexão de que o mundo acaba por ser uma pequena aldeia. É impressionante o número de nacionalidades existentes em Portugla e na escola. Será que já tomámos consciência disto?)


2 - Tive as minhas primeiras cerejas! A cerejeira já tem três anos e já estava convencido que nunca teria cerejas pois apesar das flores que tinha, as cerejas nunca chegavam a crescer e mirravam.

Seria uma questão de juventude da cerejeira? será uma questão de clima durante o mês e Maio que este ano foi diferente?

O facto é que tive 17 (dezassete) cerejas e ainda deixei algumas na árvore para amadurecerem mais uma semana. Estavam óptimas! Será que para o ano vou ter maior produção? Que boas estavam estas...

Aqui faz-se uma pausa para explicar que adoro cerejas! sempre foi, desde criança, o meu fruto preferido... Os brincos que fiz com elas! Também nunca me esqueci do conto de Matilde Rosa Araújo : "Dona Balbina... e as cerejas" do livro que ganhei no Ciclo Preparatório na Biblioteca de Turma. Livro este que foi devidamente autografado pela minha professora de Português


O damasqueiro, com dois anos está tão carregado que os ramos até vergam... Tive de os amarrar para não quebrarem...

Será que, um destes anos, se for despedido me tornarei vendedor de fruta?

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