sábado, 3 de outubro de 2009
905 - Missão cumprida
Por estes dias andei envolvido num projecto internacional. Recebi cerca de 40 professores de toda a Europa e América na "minha" (nossa) casa.
Foi duro gerir sozinho toda a logística de um evento destes.
Não me queixo!
fi-lo por gosto! (também se fosse apenas trabalho nunca me meteria numa coisa destas!)
O pessoal ficou maravilhado com a nossa cultura, as nossas belezas naturais e o nosso profissionalismo.
Não pude deixar passar a ocasião para lhes passar alguns dos nossos maiores poetas (havia sempre ocasião para tal). Claro que as traduções, são sempre traições (e isso nota-se bem neste vídeo), claro que traduzir poesia é de loucos, claro que tentar passar a alma do poeta não faz sentido. O poeta é ele próprio e ninguém pode viver a sua vida, nem sentir o que ele sente.
No entanto...
Tenho a sensação de dever cumprido!
P.S. - O fantástico nestas coisas é perceber que as fronteiras são linhas desenhadas a régua e esquadiro em gabinetes e que as aves não as têm. Deixem-nos ser aves e voar
Poetas
Aí as almas dos poetas
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.
Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!
Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas
E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma para sentir
A dos poetas também!
Florbela Espanca
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