sexta-feira, 24 de junho de 2011

1369 -


















O amor é um pássaro rebelde
Que ninguém pode aprisionar;
É em vão que o chamamos
se lhe convém recusar!
De nada servem ameaças ou orações,
Um fala bem, o outro cala-se
E é o outro que prefiro,
Nada disse, mas agrada-me.

O amor é um pássaro rebelde
Que ninguém pode aprisionar;
É em vão que o chamamos
se lhe convém recusar!

O amor... O amor... O amor
O amor é filho da Boémia,
filho que nunca conheceu lei;
Se não me amas, amo-te eu,
Se eu te amo, tem cuidado!

Tem cuidado

Mas se eu te amo,
se eu te amo, tem cuidado!

Tem cuidado!

O pássaro que pensavas apanhar
Bateu a asa e voou;
O amor está longe, bem podes esperar por ele;
mas quando menos esperares, ele aí está!

Tudo à tua volta, depressa, depressa,
Ele vem, vai-se embora para depois voltar,
Quando pensas tê-lo agarrado, ele evita-te
Quando pensas tê-lo evitado, ele agarra-te!
O amor, o amor
Se não me amas, eu amo-te
se te amo, cuidado comigo

Tem cuidado

Georges Bizet

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