sábado, 10 de maio de 2014

Quando um poema nos toca a alma

Há dias de sorte, um deles foi hoje no III Ciclo de conferências convento dos Capuchos, pois tive o privilégio de  ouvir este soberbo poema que desconhecia de Daniel Keene. Vale a pena saboreá-lo.


Ser é ser visto.
Ver é trazer à existência.
Eu sou como sou visto. Olhas-me e eu
sou criado por ti.
Olho para ti e criei-te.
Sou o reflexo na superfície
dos teus olhos .
Estou ali para que me possas ver.
Vejo os meus olhos no espelho dos teus olhos. Vejo-me a
ver-te veres-me.
“The Mediations of Joseph C. Merrick” – The Elephant People, Daniel Keene

Sem comentários:

Enviar um comentário

1903 - (da Resiliência) Crónica de um dia de praia

Decidi ir à praia à tarde. Chego à Costa de Caparica e ao parque de estacionamento. Vejo muitos carros a sair; fico satisfeito por pensar ...