segunda-feira, 18 de setembro de 2006

sábado, 16 de setembro de 2006

87 - I did it my way -2

Pois é...
No post anterior não referi... e acaba por não fazer sentido.
Soube (recordei) agora que, a 16 de Outubro fará 20 anos que me iniciei nestas coisas do ensino.
Pois, foi por opção que não escrevi que "sou professor", porque sempre me considerei um aprendiz e, sempre achei, que estou a aprender a ser professor.


20 anos...


Muita coisa aconteceu, mas sobretudo, já que me refiro ao facto de querer aprender a ser professor, acho que o fui conseguindo e fui sendo capaz de abandonar o autoritarismo, fruto da minha insegurança, para um saber "levar" os meninos onde queria, fruto de uma descentração de mim próprio.
Acho que dei algumas aulas excelentes no meio de muitas centenas que poderia nem ter leccionado, mas sei-o agora, porque aprendi, que nem tudo o que se passou dentro daquelas quatro paredes era culpa minha e, sei agora que, muitas vezes, o que as crianças que tinha à minha frente queriam e precisavam era de alguém que os ouvisse e lhe desse atenção e não de um professor que lhes ensinasse as matérias. Também fui vítima de alguns que, chateados com a vida, se "vingavam" no adulto que tinham à sua frente e que, na altura era eu, como poderia ter sido outro qualquer.


Como diz a canção:


"andar, nesta estrada
por caminhos incertos
tão longe e tao perto
do que eu quero ser


cantar uma balada
de sonhos despertos
e bracos abertos
para te conhecer


estou a aprender a ser feliz
aquilo que eu vou ser ninguém me diz
a guitarra que só toca por amor
nao acalma o desejo nem a dor."

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

86 - I did it my way


And now, the end is near;
And so I face the final curtain.
My friend, I’ll say it clear,
I’ll state my case, of which I’m certain.

I’ve lived a life that’s full.
I’ve traveled each and ev’ry highway;
And more, much more than this,
I did it my way.

Regrets, I’ve had a few;
But then again, too few to mention.
I did what I had to do
And saw it through without exemption.

I planned each charted course;
Each careful step along the byway,
But more, much more than this,
I did it my way.

Yes, there were times, I’m sure you knew
When I bit off more than I could chew.
But through it all, when there was doubt,
I ate it up and spit it out.
I faced it all and I stood tall;
And did it my way.

I’ve loved, I’ve laughed and cried.
I’ve had my fill; my share of losing.
And now, as tears subside,
I find it all so amusing.

To think I did all that;
And may I say - not in a shy way,
No, oh no not me,
I did it my way.

For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught.
To say the things he truly feels;
And not the words of one who kneels.
The record shows I took the blows
And did it my way!

Frank Sinatra

sábado, 9 de setembro de 2006

85 - Vais fazer uma pintura

Jura que não vais ter uma aventura
Dessas que acontecem numa altura
E depois se desvanecem
Sem lembrança boa ou má
E por isso mesmo se esquecem

Jura que se tiveres uma aventura
Vais contar uma mentira
Com cuidado e com ternura
Vais fazer uma pintura
Com uma tinta qualquer
Que o ciúme é queimadura
Que faz o coração sofrer

Jura que não vais ter uma aventura
Porque eu hei-de estar sempre à altura
De saber
Que a solidão é dura
E o amor é uma fervura
Que a saudade não segura
E a razão não serena
Mas jura que se tiver de ser
Ao menos que valha a pena
Carlos Tê -Jura

terça-feira, 5 de setembro de 2006

84 - Quem sabe faz a hora!

Hoje só me apetece isto. Chega perfeitamente
E diz TUDO

Vem, vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer

domingo, 3 de setembro de 2006

83 - o teu olhar

De tanto levar frechada do teu olhar
Meu peito até parece, sabe o que?
Táubua de tiro ao álvaro, não tem mais onde furar

Teu olhar mata mais do que bala de carabina
Que veneno estriquinina
Que peixeira de baiano
Teu olhar mata mais
Que atropelamento de automóver
Mata mais que bala de revórver


Tiro ao Álvaro
(Adoniran Barbosa e Oswaldo Moles)
Cantado por Elis Regina

sábado, 2 de setembro de 2006

82 - Porque sou o que chega e conta mentiras que te fazem feliz





















Porque sou o cavaleiro andante
Que mora no teu livro de aventuras
Podes vir chorar no meu peito
As mágoas e as desventuras

Sempre que o vento te ralhe
E a chuva de maio te molhe
Sempre que o teu barco encalhe
E a vida passe e não te olhe

Porque sou o cavaleiro andante
Que o teu velho medo inventou
Podes vir chorar no meu peito
Pois sabes sempre onde estou

Sempre que a rádio diga
Que a América roubou a lua
Ou que um louco te persiga
E te chame nomes na rua

Porque sou o que chega e conta
Mentiras que te fazem feliz
E tu vibras com histórias
De viagens que eu nunca fiz

Podes vir chorar no meu peito
Longe de tudo o que é mau
Que eu vou estar sempre ao teu lado
No meu cavalo de pau

de Carlos Tê e Rui Veloso

1903 - (da Resiliência) Crónica de um dia de praia

Decidi ir à praia à tarde. Chego à Costa de Caparica e ao parque de estacionamento. Vejo muitos carros a sair; fico satisfeito por pensar ...